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Joaquim Furtado: “Não há comparação entre o jornalismo que se fazia antes [do 25 de abril] e o que se faz agora”
O jornalismo livre e independente desempenhou um papel vital na consolidação da democracia em Portugal, vemos as bases para onde criar o futuro.
Na passada quinta-feira, dia 4 de maio, foi apresentada uma conversa com temática no jornalismo, o seu papel na sociedade e como mudou ao longo do tempo. O propósito é refletir sobre o futuro do jornalismo numa tentativa de compreender como viver o mundo deste tempo, tempo de muita (des)informação, como afirmam os convidados, Joaquim Furtado e Clara Almeida Santos.
“O jornalismo mudou radicalmente” afirma o jornalista Joaquim Furtado, voz do 25 de Abril. Do ponto de vista de conteúdos eram aplicadas diferentes tipologias de censura, um sistema que impedia aos jornalista de fazer o verdadeiro jornalismo.
A implementação de cursos universitários, a revolução tecnológica, transformaram radicalmente o jornalismo no ponto de vista de competências técnicas. O desafio, como apresenta o jornalista Joaquim Furtado, após o 25 de Abril foi habituar os jornalistas a trabalhar a liberdade. Mas a transformação, como afirma o jornalista, é provocada pelo próprio desenvolvimento político de país.
O jornalismo teve várias fases: a fase imediatamente a seguir do 25 de abril, a fase intermédia, e nos últimos anos a fase em que o jornalismo tem pela frente outros desafios como as redes sociais, as quais, segundo Joaquim Furtado, nao devem diabolizar o jornalismo, mas é necessário lidar com essas novas formas, para permitir ao jornalismo de desempenhar o seu papel: a busca de verdade.
O jornalismo é a única condição que se obriga a respeitar a verdade, cujo objetivos é a verdade, afirmam os convidados.
O próximo encontro do ciclo de tertúlias da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), “Portugal, 50 nos, o que mudou? o que falta fazer” será dia 1 de junho com a temática de saúde mental e envelhecimento.
fotografia: BGUC
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