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Língua Portuguesa une países com culturas diferentes todos eles com frente de mar

Universidade de Coimbra, UCLA e AAC antecipam celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa na Casa da Lusofonia numa conferência que contou com a presença de representantes do Conselho Académico Internacional.

A Universidade de Coimbra (UC) organizou conferência comemorativa do Dia Mundial da Língua Portuguesa. A iniciativa organizada em parceria com a Associação Académica de Coimbra (AAC) contou com a presença do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Caseiro.

Na Casa da Lusofonia ontem, dia 4 de maio, o presidente da DG/AAC salientou a importância da Língua Portuguesa “como elemento da união de povos” mas também  de “combate à desigualdade”.  Para o dirigente da AAC, “a Língua Portuguesa além de ser um  elemento de multiculturalidade e diversidade”, permite concretizar o progresso das nações que a usam na comunicação diária e na aquisição de conhecimento.

Como oradores marcaram presença, o presidente da UCLA, a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Vítor Ramalho, e o presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa e vice-reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva.

A importância da Língua Portuguesa para Vítor Ramalho está não só em ser a quinta língua mais falada no mundo, mas também no facto de através de países como Moçambique e Angola o número de falantes estar em crescimento. Estima-se que no final da década 500 milhões de pessoas falarão português.

O conferencista chamou a atenção para a importância da Língua Portuguesa como elemento económico. Lembrou também que todos os países que se expressam em português têm uma frente de mar, a via preferencial por onde passa o comércio mundial de bens da atualidade e com grandes hipóteses de, no futuro, desempenhar um papel ainda maior.

O presidente da Associação das Universidades de Língua Portuguesa e vice-reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva centrou a sua preleção na importância da organização não governamental. Segundo o vice-reitor da UC, a AULP com as atividades que desenvolve “tem uma implicação política fundamental”, quer a nível académico, quer na divulgação do conhecimento.

No encerramento usaram da palavra o vice-presidente da Direção-Geral da AAC, Tomás Vidal que lembrou a luta da Academia de Coimbra contra a propina internacional. O valor de sete mil euros que os estudantes internacionais têm de pagar na UC cria entraves excessivos a estudantes  em situação de debilidade económica.

Já o presidente da Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros em Coimbra, Felippe Vaz lembrou que “valorizar a língua é valorizar a nossa identidade”.

A moderação da sessão ficou por conta do jornalista, Eduardo Oliveira e Silva. O Dia Mundial da Língua Portuguesa celebra-se esta sexta-feira, dia 5 de maio. A UC começou  a celebrar ontem na Casa da Lusofonia, numa casa que tem nas suas paredes a frase de Virgílio Ferreira “da minha língua vê-se o mar”.

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