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Câmara de Coimbra compromete-se com ajuda a Repúblicas

A autarquia vai criar uma comissão para avaliar o valor da atribuição. João Caseiro espera uma ajuda idêntica à doação feita pela Universidade e informa que pretende levar o assunto do alojamento em Coimbra ao Governo.

No passado dia 12 de abril, a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), a Real República Rápo-Táxo e a República dos Fantasmas reuniram com a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) para discutirem o futuro do edifício que alberga as casas das duas famílias.

Em reunião de autarquia no mês de fevereiro, a compra das casas dos estudantes que se encontram em processo de despejo tinha sido recusada por José Manuel Silva, presidente da CMC, que alegava falta de enquadramento legal. A resposta foi contestada pelos repúblicos e pela AAC.

A Rádio Universidade de Coimbra (RUC) entrevistou João Caseiro, presidente da DG/AAC, no programa Observatório do dia 13 de abril, que revelou que agora, o Município comprometeu-se a desenvolver um regulamento ao longo do ano presente, que preveja uma ajuda financeira semelhante aos 10% do valor do imóvel doados pela Universidade de Coimbra (UC). De acordo com o dirigente associativo, vai ser criada uma comissão designada para definir o valor da atribuição, sob a tutela de Carlos Lopes, vereador da CMC responsável pela pasta da juventude.

O entrevistado espera que o regulamento seja desenvolvido de forma “célere” e aprovado por unanimidade, em Assembleia Municipal, após consulta pública. Segundo João Caseiro, se o documento for votado positivamente, torna-se uma politica do município a vigorar para todas as repúblicas em Coimbra.

O dirigente associativo sublinha que o Governo deve contextualizar as diferentes academias financeiramente, consoante as suas especificidades. A AAC quer reunir com Ministério da Habitação para discutir alojamento estudantil, residências universitárias e repúblicas coimbrãs, que, na visão do entrevistado, justifica que o Governo implemente “uma visão para Coimbra mais contextualizada”.

O presidente da DG/AAC considera que a Câmara tem obrigação moral em ajudar as repúblicas que não podem ser somente “lembranças do passado”. Caso o regulamento seja aprovado, será incluído no orçamento municipal de 2024.

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