[object Object]

UC inaugura exposição “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”

Novo espaço pretende reorganizar e reinterpretar o espólio do Museu Académico da Universidade de Coimbra. Jorge Castilho quer um monumento em homenagem aos estudantes.

O novo espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica”, que reúne o espólio museológico representativo de vivências da comunidade estudantil conimbricense, foi inaugurado esta terça-feira, 4 de abril (Dia do Antigo Estudante de Coimbra), pela Universidade de Coimbra (UC).

O evento decorreu no rés-do-chão do Colégio de Jesus, parte do Museu da Ciência da UC e a exposição conta com quatro salas – duas delas divididas ao meio por um sistema de vitrines-espelho, que exploram as temáticas da ligação de Coimbra à UC, as Repúblicas estudantis, a Queima das Fitas e o fado coimbrã.

A sessão contou com discursos do diretor do Museu da Ciência da UC, Paulo Trincão, do presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, Jorge Castilho, do Dux Veteranorum da UC, Matias Correia, do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), João Caseiro, da Diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, do Presidente da CMC, José Manuel Silva, e do Reitor da UC, Amílcar Falcão.

Nas primeiras declarações, Paulo Trincão explica os princípios bases desta exposição. O diretor do Museu acrescenta que a conjugação das entidades envolvidas resultou na construção de um “espaço feliz”, apesar dos constrangimentos da pandemia.

Jorge Castilho exalta a importância concedida ao traje académico de Polybio Serra e Silva que foi doado a esta exposição por parte da família do mesmo. O presidente da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra recorda o episódio da presença do Papa João II em Coimbra para pedir um monumento em honra dos estudantes.

Matias Correia destaca as raízes culturais que esta exposição traz para transcender gerações e ligar o passado, presente e futuro da AAC.

Susana Menezes reforça o papel que a vida académica tem na transformação dos jovens e no caminho para uma cidadania plena, consciente e crítica.

José Manuel Silva menciona a comemoração do Dia do antigo Estudante para reforçar as sinergias entre as várias organizações responsáveis pela exposição. O Edil de Coimbra acredita que só desta forma é possível projetar a história e a cultura da cidade para o mundo.

Para concluir as intervenções, Amílcar Falcão afirma que, apesar do tamanho do espaço ser reduzido, a exposição é forte nas memórias que acarreta.

O espaço “Éfe-Érre-Á – Momentos da Vida Académica” está integrado nos programas de visita ao circuito turístico da Universidade de Coimbra. Os preços de entrada estão entre os oito e os 17,5 euros.

Foto: CMC

PARTILHAR: