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Reitoria da UC promete resolver “situações indesejáveis” que assolam edifício da AAC

Vice-reitor Alfredo Dias diz que tomou conhecimento das infiltrações que persistem no edifício sede da AAC, depois das obras de requalificação, e garante que todas as situações vão ser avaliadas e corrigidas. “Se a responsabilidade for do empreiteiro, ele terá de a assumir”, dentro do que está previsto no período de cinco anos de garantia, refere o dirigente da UC.

A propósito das infiltrações que se têm verificado na estrutura da sede da Associação Académica de Coimbra (AAC), sobretudo depois das chuvas que caíram ao longo do mês de janeiro e apesar das obras de impermeabilização que foram concluídas em outubro no edifício, a RUC entrevistou Alfredo Dias, vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC) com o pelouro do Património, Edificado e Infraestruturas.

Uns dias antes da entrevista ao vice-reitor, Pedro Domingues, presidente da Televisão da Associação Académica de Coimbra (tvAAC), contou à RUC que na sala da secção que fica no 4.º andar o teto está “cheio de água” e com bolor. Além disso, segundo o estudante da Faculdade de Letras da UC, após a intervenção na sede da Académica, começou a entrar água pela porta da sala da tvAAC que está situada junto ao terraço, no 5.º andar, porque o piso exterior ficou mais elevado. Pouco depois da requalificação, a situação foi comunicada à reitoria da UC, que só conseguiu deslocar-se à sede da AAC juntamente com os intervenientes das obras em dezembro, de acordo com Alfredo Dias. O vice-reitor afirma que em janeiro foram implementadas medidas para “travar o problema” das infiltrações nas salas da tvAAC. Quanto ao bolor, o dirigente considera que enquanto as zonas afetadas não secarem completamente a remoção não é “eficaz”.

Fernando Oliveira, ator do Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC), disse à RUC que também há água a entrar pelo teatro-estúdio do organismo autónomo que está instalado no 1.º piso da AAC. O ator mencionou que desde as obras de impermeabilização a água começou a aparecer por locais inesperados e apontou como causa a limpeza que foi feita nas caleiras dos pisos superiores. Segundo Alfredo Dias, o estado daquele piso foi comunicado à reitoria na sexta-feira passada. O vice-reitor da UC garante que já está em vista uma operação para avaliar o que se passou e aplicar medidas corretivas.

O dirigente da UC assegura que vai ser resolvido “o conjunto de situações indesejáveis” que forem identificadas na estrutura da AAC e afirma que vai ser averiguado a quem cabe a responsabilidade em cada caso. “Se a responsabilidade for do empreiteiro, ele terá de a assumir”, dentro do que está previsto no período de cinco anos de garantia, refere.

Alfredo Dias diz também que ainda não é conhecida a data de início da segunda fase de obras no edifício da AAC, com foco no sistema elétrico e em parte da canalização. O vice-reitor da UC garante, no entanto, que as complicações que agora se verificam ao nível das infiltrações não vão atrasar o início da próxima intervenção.

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