Voleibol da AAC desespera por um espaço no edifício sede

A Secção de Voleibol da Associação Académica de Coimbra (AAC) pretende um novo espaço dentro do edifício sede da AAC. Os dirigentes associativos Miguel Cunha e Gonçalo Gomes, vice-presidente e tesoureiro da secção, respetivamente, estiveram no último “Pé d’Atleta” e relataram a situação que se arrasta desde agosto.

Segundo documentos assinados a 25 de julho de 2018, a secção recebeu uma sala provisória no Pavilhão Dr. Jorge Anjinho, com o compromisso de a administração da AAC devolver o espaço no edifício sede que a secção possuía anteriormente.

Miguel Cunha afirma que os contactos com a Direção-Geral da AAC (DG/AAC) e com Conselho Desportivo (CD/AAC) estão a ser feitos desde o início do novo mandato da direção da Secção de Voleibol, que ainda não obteve resposta.

Os dirigentes associativos classificam a situação de “inadequada e cómica”, pois referem que todos os interessados em ingressarem na secção dirigem-se ao edifício sede da AAC.

As atuais condições da secção são, segundo os dirigentes associativos, desadequadas para as exigências atuais.

Em entrevista à Rádio Universidade de Coimbra, Diogo Tomázio, administrador da DG/AAC afirma que já recebeu o pedido desta secção. O dirigente associativo acrescenta que não é a única secção que ficou prejudicada aquando da aprovação, em sede de Assembleia Magna, do regulamento de gestão de espaços.

O administrador explica a dificuldade de arranjar um espaço para as secções dentro do edifício sede. Diogo Tomázio refere que seria necessária a aprovação de um novo regulamento de gestão de espaços em Assembleia Magna. O dirigente associativo acrescenta que, após uma recolha feita pela DG/AAC, não há nenhuma secção que possa ceder do seu espaço para a Secção de Voleibol.

A Seção de Voleibol da AAC teve a sua fundação no ano de 1942 e já não conta com um espaço próprio dentro do edifício sede da AAC desde a década de 80.