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António Costa elogia consórcio coordenado pela Bluepharma. UC faz parte da parceria

“A Bluepharma é um excelente exemplo de como surgiu a ideia de lançarmos as agendas mobilizadoras”, afirmou o primeiro-ministro na visita que realizou à empresa farmacêutica de Coimbra. O governante adiantou que os recursos do PRR se destinam a realizar “o que é extraordinário, irrepetível e que ficará para o futuro”.

A candidatura do consórcio liderado pela empresa de Coimbra ao programa das agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi contemplada com 30 milhões de euros, destinados ao desenvolvimento de tecnologias para medicamentos injetáveis complexos.

Em visita à Bluepharma, no dia 13 de janeiro, António Costa enalteceu o exemplo da farmacêutica e lembrou que são quatro as empresas do consórcio, às quais se juntam a Universidade de Coimbra (UC) e o INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, localizado em Braga.

A Bluepharma começou o processo de desenvolvimento de medicamentos injetáveis complexos há cerca de seis anos. Durante o encontro com o primeiro-ministro, o presidente do Conselho de Administração da empresa, Paulo Barradas, lembrou que na categoria destes medicamentos estão as vacinas cujo papel ganhou relevância durante a recente pandemia. O responsável não tem dúvidas que há mercado para este tipo de medicamentos.

A empresa de Coimbra está autorizada pelo Infarmed a proceder ao desenvolvimento de medicamentos injetáveis complexos. No entanto, depende de muitas entidades estrangeiras para a produção de escala. Segundo Paulo Barradas, com o apoio do PRR vai ser possível “endogenizar” a produção.

Para além do polo na antiga Bayer, a empresa adquiriu um complexo industrial em Cernache. O presidente da Bluepharma esclareceu que o objetivo último é construir uma indústria nesse polo de forma a criar um centro de competências na área farmacêutica.

A Bluepharma vai também inaugurar, no dia 1 de março, uma nova unidade industrial em Eiras para produzir cápsulas e comprimidos “de alta potência”, destinados à mitigação do cancro.

De acordo com António Costa, o programa das agendas mobilizadoras “tem muita relevância para o país”. São 2,9 mil milhões de euros a entregar a consórcios de inovação e o primeiro-ministro admitiu não ficar por aí.

António Costa não respondeu a perguntas da comunicação social, pelo que não foi possível esclarecer algumas dúvidas sobre as agendas mobilizadoras.

Fotografia: Portal do Governo@Mariana Lima

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