Amílcar Falcão é o único candidato a reitor da Universidade de Coimbra aceite pela Comissão Eleitoral

O prazo de entrega das candidaturas para o cargo de reitor da Universidade de Coimbra terminou na segunda-feira passada. Na quarta-feira, dia 4 de dezembro, a Comissão Eleitoral anunciou que só foi aceite a candidatura de Amílcar Falcão, atual reitor da Universidade, que foi eleito pela primeira vez em 2019, numa eleição disputada com mais três candidatos.

Houve mais uma pessoa a candidatar-se ao mandato de 2023-2027, além de Amílcar Falcão. A candidatura foi excluída porque estavam em falta uma série de documentos obrigatórios, segundo a presidente da Comissão Eleitoral e também do Conselho Geral (CGUC), Gabriela Figueiredo Dias. O postulante, de nacionalidade paquistanesa e residente no estrangeiro, é professor numa universidade do Paquistão, com doutoramento feito na China. A presidente da Comissão Eleitoral sublinha que o candidato foi convidado a completar a candidatura e não o fez.

Apesar de só haver um candidato, Gabriela Figueiredo Dias destaca que estas eleições seguem um “processo transparente, divulgado nos termos do regulamento”. Existir apenas um candidato “é uma das possibilidades” num processo desta natureza, refere. Na opinião da presidente da Comissão Eleitoral, o processo democrático não está em causa e o debate de ideias não vai deixar de ser feito.

Gabriela Figueiredo Dias espera que o processo eleitoral decorra com normalidade. Havendo apenas um candidato, a presidente da Comissão Eleitoral considera que não deverá haver sobressaltos. Aguarda-se apenas que o CGUC, órgão ao qual compete eleger o reitor, aprecie a única candidatura e se pronuncie quanto a ela, explica a presidente.

A eleição do reitor da Universidade de Coimbra decorre numa reunião plenária do CGUC no próximo dia 6 de fevereiro, havendo antes lugar para uma audição pública do candidato e para uma privada, esta última a cargo dos conselheiros gerais. As duas sessões estão agendadas para o dia 30 de janeiro.