Coimbra em alerta laranja entre a meia-noite e as 9 horas do dia 20 de dezembro
O distrito de Coimbra está sob alerta laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, com “precipitação forte e persistente, que pode ser acompanhada por trovoada”.
Para nos falar sobre esta situação meteorológica, a RUC conversou com Carlos Tavares, Comandante Distrital de Operações de Socorro, que começou por esclarecer o motivo deste estado de alerta.
Perante as previsões, Carlos Tavares, admite que poderão registar-se inundações rápidas em meios urbanos, até porque os solos já estão saturados pela pluviosidade dos últimos dias.
Segundo o Comandante Distrital de Operações de Socorro, é necessário especial cuidado na condução de veículos e ter atenção aos lençóis de água que se possam formar. Além disso, Carlos Tavares refere a possibilidade de poderem cair estruturas nas vias rodoviárias por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública. A necessidade de desobstrução dos sistemas de escoamento e a limpeza de caleiras foi também sublinhada pelo comandante.
Os eventos e alertas por situações meteorológicas extremas têm vindo a repetir-se com frequência nos últimos tempos. Questionado sobre a eventual relação destes fenómenos com as alterações climáticas, o Comandante Distrital não consegue estabelecer essa dependência de forma clara, mas destaca a severidade crescente dos eventos que têm ocorrido.
No capítulo das consequências destes fenómenos extremos da natureza, Carlos Tavares, destacou que hoje são mais gravosas por questões de ordenamento territorial.
O nível laranja é o segundo mais elevado numa escala de quatro e representa um grau de risco elevado, existindo a possibilidade de ocorrência de fenómenos invulgares que podem causar danos a pessoas e bens, colocando em causa a sua segurança.