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Estruturas da AAC discutem problemas comuns, planos estratégicos e relação com a cidade

João Caseiro define o Fórum AAC como mais uma iniciativa que propicia a união dentro da academia, que considera ser tão necessária. Fala na sinalização de dificuldades por parte das várias estruturas e na definição daquilo que é “a realidade de cada uma delas” como parte crucial deste evento.

No passado dia 10 de dezembro, a Associação Académica de Coimbra (AAC) juntou as estruturas da casa, órgãos, associados efetivos e seccionistas para mais um Fórum AAC, que regressou após uma pausa de dois anos devido à pandemia e, desta vez, foi aberto a toda a comunidade.

O presidente da Direção-Geral (DG/AAC), João Caseiro, explicou à RUC que o objetivo desta iniciativa passou por ajudar a definir a posição de cada uma das estruturas, planos estratégicos, e até a relação que academia tem, ou pode ter, com a cidade.

Foram levantados temas de grande relevância, tendo por base, na parte da manhã, a discussão do “Papel da cultura e do desporto da Académica na construção e desenvolvimento da cidade de Coimbra”. Da parte da tarde, o debate iniciou-se com um fio condutor mais generalista, em torno da “História do Futuro” da AAC.

O presidente da DG/AAC referiu que uma das partes mais importantes deste evento foi a possibilidade de reunir membros de praticamente todo o “esqueleto” da academia que puderam assim contactar com as realidades e as dificuldades de cada uma das estruturas presentes, tendo sido aumentado o sentido de comunicação, de compreensão e de sensibilização entre elas.

Posto isto, João Caseiro afirma que foram percetíveis e identificáveis as adversidades que acabam por ser comuns a muitas secções. Um dos problemas que é, segundo o dirigente, mais “óbvio” prende-se com os apoios financeiros que por vezes não são suficientes. João Caseiro afirma que, neste espaço, a Direção-Geral teve a oportunidade de contextualizar os presentes da forma como os financiamentos são realizados. A outra situação mais presente no debate foi a urgência na aquisição de espaços.

O presidente da Direção-Geral refere que os contributos reunidos neste debate são de grande importância para transmitir à Universidade de Coimbra (UC) e à Câmara Municipal (CMC) e chamar as duas entidades a contribuírem para que a Académica, nas palavras de João Caseiro, “continue a crescer” e para “combater coletivamente a estagnação que se tem vindo a constatar na cidade”.

Por fim, João Caseiro define “união” como a palavra de força maior, referindo que o Fórum AAC funcionou como um ótimo pretexto para essa finalidade. Afirma ainda que é um objetivo comum a esta iniciativa e ao próprio mandato que começou recentemente a exercer na Direção-Geral. Este sentimento de harmonia dentro da academia pode, segundo o presidente, auxiliar imenso para que o processo de reivindicação seja levado a eito.

João Caseiro refere o desejo de manter a iniciativa do Fórum AAC viva durante o seu mandato, admitindo que a realização de 2 fóruns por ano (um por semestre) seria ainda mais benéfico.

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