AAC assina protocolo para a criação do Conselho dos Grupos Académicos
João Caseiro e Daniel Aragão destacam a relação umbilical que estes grupos têm com a AAC. Grupos académicos vão reunir uma vez por semestre de forma ordinária.
A Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) assinou no dia 9 de dezembro um protocolo com os grupos académicos que vai permitir que estes tenham mais autonomia na hora de fazer valer os seus direitos. Este protocolo vai garantir a criação do Conselho dos Grupos Académicos. Procura ainda permitir que estes grupos tenham um representante com assento no Observatório da Cultura da Universidade de Coimbra.
João Caseiro, presidente da DG/AAC, destaca que apesar destes grupos não fazerem parte diretamente da AAC há uma “relação umbilical” entre os mesmos e a Académica. Afirma ainda que o propósito da criação do Conselho dos Grupos Académicos é aproximar a Académica da cultura da Academia como um todo.
Daniel Aragão, vice-presidente da DG/AAC, sublinha que “a cultura da academia ultrapassa as paredes” da AAC. Assegura que a DG/AAC apenas vai atuar como observador no Conselho dos Grupos Académicos, sem nunca pôr em causa a autonomia e o poder de decisão dos grupos. Para o vice-presidente, os grupos devem ter um espaço próprio para fazer valer a sua voz e reivindicar os seus direitos, por isso a criação do referido conselho faz todo o sentido.
O Conselho dos Grupos Académicos vai ter reuniões ordinárias semestrais. Vai também eleger anualmente um porta-voz, nomeado de forma alfabética, rotativamente, de entre todos os elementos dos grupos. Pretende-se que o representante tenha assento no Observatório da Cultura da Universidade de Coimbra, tal como já têm os representantes da DG/AAC e dos Organismos Autónomos. Desta forma, a título de exemplo, os grupos académicos vão ter agora uma palavra a dizer na hora de votar o Estatuto do Estudante Integrado em Atividades Culturais, algo que os implica diretamente.
Daniel Aragão refere que o porta-voz dos grupos académicos vai ter um papel muito importante de ligação com o Teatro Académico Gil Vicente (TAGV). O vice-presidente assume que a relação entre os grupos e o TAGV tem sido “pouco harmoniosa” e “disforme”. Algo que levou a DG/ACC a promover reuniões, entre os interessados, para desbloquear a situação. Daniel Aragão acredita que ao eleger um representante, os grupos académicos vão poder promover com maior facilidade uma relação de proximidade com o TAGV, o que poderá agilizar, por exemplo, a marcação de atuações.
Os grupos académicos vão reunir uma vez por semestre de forma ordinária. Nestas reuniões, vai haver sempre um representante de cada grupo académico e ainda um representante da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra como observador.