Falha no servidor da AAC interrompe eleições para DG e para MAM durante cerca de uma hora
Daniel Tadeu, presidente da Comissão Eleitoral, admite que impossibilidade de votar entre as 13h00 e as 14h00 pode ter influenciado a taxa de abstenção. No entanto, Daniel Tadeu diz desconhecer casos de pessoas que, por esta razão, ficaram impedidas de exercer o seu direito. Luís Carvalho, presidente do Conselho Fiscal, subscreve o presidente da Comissão Eleitoral.
Decorreram nesta quinta-feira as eleições para a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e para a Mesa da Assembleia Magna (MAM/AAC). Daniel Tadeu, presidente da Comissão Eleitoral, e Luís Carvalho, presidente do Conselho Fiscal (CF/AAC), partilharam com a RUC os seus pareceres sobre o desenrolar do dia eleitoral.
A propósito do aumento da abstenção em relação às eleições para a DG/AAC e para a MAM/AAC que aconteceram em novembro do ano passado, Daniel Tadeu acredita “é natural” e que se deve ao facto de terem acontecido vários atos eleitorais para diferentes estruturas da casa ao longo de 2022. Além disso, Daniel Tadeu admite que um erro no servidor da Académica, que impossibilitou alguns estudantes de votar aproximadamente entre as 13h00 e as 14h00, também pode ter afetado a taxa de abstenção. Ainda assim, o presidente defende que “não é desculpa, porque as urnas depois estiveram abertas desde as 14h00 às 19h00”.
Aos estudantes foi-lhes pedido que aguardassem pela retoma do servidor ou que voltassem mais tarde, até às 19h00, afirma Daniel Tadeu. Segundo o presidente da Comissão Eleitoral, ninguém se mostrou impossibilitado de exercer o direito de voto mais tarde.
Luís Carvalho também garante que não lhe chegou nenhuma queixa por parte dos eleitores por terem sido impedidos de votar durante o período em que o servidor foi abaixo. O presidente do CF/AAC refere ainda que a falha técnica não é da responsabilidade da Comissão Eleitoral.
Ao todo, foram contabilizados 3311 votos na eleição para a DG/AAC e 3291 na eleição para a MAM/AAC, o que corresponde a menos de 14% do eleitorado em ambas. João Caseiro, recandidato pela lista S – Sentir Académica à presidência da DG/AAC foi reeleito, com 78,74% dos votos. O projeto “Sentir Académica” somou duas vitórias com Gonçalo Pardal, candidato à MAM/AAC, a vencer com 86,34% dos votos.
(Fotografia: Sofia Ramos / Jornal Universitário ‘A Cabra’)