Jovens Universitários discutem problemáticas europeias na Aldeia do Piodão
De 4 e 6 de novembro, 50 jovens oriundos das universidades do Minho, Lisboa, Castelo Branco e Coimbra vão debater temas como o pacto ecológico, as alterações climáticas, a crise energética, migrações e desigualdades.
A aldeia Histórica do Piódão na Serra do Açor, no concelho de Arganil, vai acolher a 5ª. Academia Europa. A iniciativa é organizada pela Europe Região de Coimbra e de Leiria e pela Comunidade Intermunicipal (CIM da Região de Coimbra). São parceiros o Núcleo Associativo para os Estudos Europeus em Coimbra e a Federação Nacional de Estudos Europeus.
A Academia Europa nasceu da vontade de afirmar um ‘think tank’ para os Estudos Europeus em Portugal. O presidente da CIM da Região de Coimbra, Emílio Torrão, salientou em conferência de imprensa realizada hoje, a importância de levar os jovens a vivenciarem os valores europeus e a conhecerem o interior da comunidade.
No programa intenso de três dias vão marcar presença representantes dos mais diversos partidos, deputados europeus, professores universitários, polícia judiciária e autarcas, entre outros.
O primeiro dia vai apurar a perceção dos jovens sobre a União Europeia e produzir um relatório sobre o que pensam e as principais “ansiedades”.
Catarina Lopes, em representação do Núcleo Associativo para os Estudos Europeus em Coimbra, faz parte da organização e já esteve em edição anterior. A jovem estudante de Administração Público-Privada da Universidade de Coimbra mencionou a importância da continuidade das realizações e falou das expectativas que a iniciativa levanta a nível local e nacional.
Jorge Brito, secretário executivo da CIM da Região de Coimbra,revelou estar já a preparar a próxima Academia Europa, a realizar em Montemor-o-Velho em 2023. O responsável espera que sejam então discutidas soluções para mitigar as alterações climáticas e manifestou o desejo de no próximo ano a paz chegar à Europa sem guerra na Ucrânia.
O secretário executivo da CIM da Região de Coimbra destacou por isso a importância de “ouvir” a população mais jovem quando se celebra o Ano Europeu da Juventude, ou seja em 2022.
Segundo Paula Silvestre, gestora do Europe Direct da Região de Coimbra, a prioridade na participação da Academia Europa é dada a jovens que nunca participaram nas edições anteriores.
Mais do que influenciar as políticas europeias, as reflexões da Academia Europa criam consciência da importância da União Europeia nas gerações mais jovens, explicou Emílio Torrão.
Frequentam a academia estudantes universitários entre os 18 e 26 anos, a maioria oriundos de Estudos Europeus mas também de outras áreas científicas. As edições anteriores da Academia Europa decorreram na Lousã, Figueira da Foz, ‘online’ e em Mira.