Ana Bastos: “Temos essa garantia, a Alta Velocidade irá parar em Coimbra-B”
Pelo menos é essa a convicção da vereadora do urbanismo e mobilidade da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Bastos.
Na última reunião de Câmara, a 5 de setembro, Ana Bastos abordou a alta velocidade. A autarca divulgou que o estudo prévio do traçado determina “que a futura estação da alta velocidade será assegurada diretamente em Coimbra B”. Em relação à bifurcação dos serviços com e sem paragem em Coimbra, Ana Bastos adiantou que será “nas imediações de Taveiro”.
A autarca voltou a confirmar no programa Coimbra-D, de sexta-feira passada, que a estação de paragem da Linha de Alta Velocidade vai ficar em Coimbra-B e justificou as razões para não querer que certos comboios tenham paragem na cidade.
No traçado inicial do MetroBus, a empresa IP – Infraestruturas de Portugal previa uma intervenção na atual Estação de Coimbra-B que a vereadora considerou sempre “minimalista”. Congratula-se por isso com a alteração de posição da empresa pública que tutela a ferrovia. A revisão do plano de urbanização da estação de Coimbra-B, vai permitir a criação de uma verdadeira estação intermodal de transportes.
A deslocalização da Central Rodoviária da Avenida Fernão de Magalhães para um grande ‘Hub’ onde confluam os diversos meios de transporte é sonho antigo do concelho de Coimbra. Ana Bastos acredita na possibilidade de serem criadas melhores condições para quem chega à cidade por esta via.
A vereadora da Câmara Municipal de Coimbra voltou a mencionar no programa da RUC que vai ser “revisitado” o plano do arquiteto Joan Busquets, datado de 2010-2012. A reorganização do espaço e a criação de um edifício de raiz vai permitir enquadrar as novas necessidades: alta velocidade, Central Rodoviária, Transportes Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra, MetroBus, táxis e mobilidade leve.
Em maio o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou na Assembleia da República que a linha ferroviária de alta velocidade “será transformadora para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga”. O ministro afirmou também esperar “que a avaliação de impacto ambiental esteja concluída em 2023”. A cumprir-se, o concurso público poderá ser lançado no início do próximo ano.
Fotografia: plano de execução para Coimbra-B aprovado em julho de 2020 e que agora vai ser alterado
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