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IMENSO do projeto Há Baixa repete em setembro com amigos da APCC

Desta vez o encontro tem lugar na Quinta da Conraria. A iniciativa destina-se só aos utentes da APCC mas o público vai ter acesso a fotografias e a registos videográficos.

Vão ser criados seis momentos para lembrar o espetáculo IMENSO que aconteceu no Convento São Francisco. O encontro na Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) retomará a dança, a música e as histórias que estão dentro dos participantes, a partir de 15 de setembro. Catarina Pires da Associação Há Baixa explicou-nos os objetivos da partilha.

Madalena Victorino, Pedro Salvador, Inês Melo e Beatriz Marques Dias foram os obreiros de Imenso e contaram com a participação dos 5ª Punkada da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra e de elementos do GEFAC, o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra. O registo fílmico do Imenso – Take a seat: uma conferência dançada, apresentado no Convento São Francisco, nos dias 2 e 3 de Abril, no âmbito do programa ‘Abril Dança’ vai ser apresentado durante o encontro na APCC.

Entre 26 de setembro e final de outubro o Há Baixa retoma uma oficina de Edição Vídeo com Sérgio Gomes. A formação pretende dotar os participantes de conhecimentos básicos na utilização do software DaVinci Resolve. Catarina Pires realça a importância de aprender esta ferramenta num tempo em que se usam cada vez mais redes sociais e plataformas de ‘streaming’.

O Saco da Baixa uma das iniciativas do Há Baixa termina no final de dezembro. O projeto de “inclusão social pelas artes” está a ser desenvolvido desde 2021. Dirigido a mulheres de 55 anos ou mais em situação de desemprego ou de reforma, desde maio e junho desse ano realizou várias oficinas num espaço que alugou na baixa de Coimbra. Para aproveitar “os primeiros raios de sol do outono” vai desenvolver uma oficina especial que usará uma das técnicas pioneiras na tentativa humana de fixar uma imagem.

Apesar de o Saco da Baixa terminar no final de dezembro, Catarina Pires espera poder apresentar em breve alguns projetos que possam manter o espaço de convívio das ‘Idiootas’, um grupo de mulheres que se conheceu através das oficinas do Saco da Baixa. O grupo continua a valorizar a relação “de amizade e de convívio” gosta de partilhar experiências e saberes. Em outubro é possível que se desenvolvam “projetos satélites” do Saco da Baixa.

A conversa com Catarina Pires abordou também o balanço da participação da Associação Há Baixa na festa do som “Dar a Ouvir. Paisagens Sonoras da Cidade. JUST LISTEN! “, para além das senhoras do Saco da Baixa contou com alunos da Escola Secundária D. Duarte. A exposição “Cidade Sonora” deixou propostas de revitalização da cidade.

Lembramos que a Associação Há Baixa resultou do coletivo Há Baixa criado em 2016 por um grupo de estudantes de Arquitetura e Design e Multimédia da Universidade de Coimbra (UC). Na atualidade é constituído por cidadãos e estudantes da UC. Como afirmam nas suas redes “mantém como objectivo fomentar o encontro entre a Universidade e a Cidade”.

Pode saber mais sobre o que vai fazer a Associação Há Baixa no ‘podcast’ acima.

Fotografia: Telma Arzileiro

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