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Carteiros alertam para a degradação dos serviços postais

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações foi recebido hoje na Câmara Municipal de Coimbra. Em frente à Câmara Municipal concentraram-se meia dúzia de manifestantes, exigindo melhores condições de trabalho.

Os sindicalistas distribuíam panfletos de forma a consciencializar os conimbricenses das dificuldades que os trabalhadores dos correios têm sentido na última década.

Desde do processo de privatização dos CTT, em 2013, verificou-se uma redução de trabalhadores e balcões, refletindo-se na qualidade da rede postal. Os trabalhadores lutam agora por melhores condições de trabalho.

A RUC falou com António Pereira, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, que expôs os sacrifícios que os carteiros têm de fazer, dentro e fora do horário de trabalho, desde a privatização da empresa. O dirigente explicou que, mesmo com as horas não pagas feitas voluntariamente, o serviço dos correios continua a ficar muito aquém.

Segundo o sindicato, cartas com marcações de consultas do hospital, contas de água e eletricidade, multas e encomendas chegam atrasadas, muitas vezes com consequências para os cidadãos. Para os carteiros, já não há brio em ser trabalhador dos CTT.

A nível nacional são exigidos centenas de carteiros e técnicos para as estações de correio. O sindicato denuncia que a carga de trabalho, que antes era feita por três pessoas, agora é feita por um ou dois funcionários. António Pereira não fica impressionado pela empresa não conseguir fixar trabalhadores, com as condições de trabalho atuais.

O sindicalista acrescentou ainda estar convicto que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, apesar de não ter poder executivo sobre os CTT em Coimbra, poderia dar apoio político aos trabalhadores na reunião com o sindicato.

O Sindicato afirma que há uma falta de 29 carteiros nos centro de distribuição postal de Coimbra, Montemor-O-Velho, Condeixa e Penela. Já na Figueira da Foz, Cantanhede, Lousã e Oliveira do Hospital faltam ao todo 12 funcionários, segundo a força sindical.

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