Rede Portuguesa de Arte Contemporânea dará em setembro “passo decisivo”
Com a abertura em setembro de candidaturas à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea e posterior definição dos apoios a dar pelo próximo Orçamento do Estado, vai ser dado um passo fundamental para a concretização da rede que já existe mas necessita de articulação e desenvolvimento.
Os pequenos e grandes Centros de Arte Contemporânea, públicos e privados, vão poder aderir à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) e passarem a ser credenciados como parte integrante da rede, afirmou o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues, no último sábado no Convento São Francisco no PARTE Summit’22.
Criada em maio de 2021, a RPAC vai ter apoios do Estado definidos no próximo Orçamento do Estado, à semelhança do que já acontece com a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).
Américo Rodrigues dá exemplos das atividades que vão poder ser apoiadas. Menciona também o “passo decisivo” que está a ser dado no que se refere às Artes em Portugal com a criação da RTCP e da RPAC.
O processo de instalação da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea passou em primeiro lugar pela constituição de uma Comissão Consultiva. Foram então definidos por curadores e divulgadores de Arte os critérios para o funcionamento dessa rede.
O Diretor-Geral das Artes destaca a importância das várias redes (Bibliotecas, Museus, Teatros e Cineteatros e Arte Contemporânea) para o “acesso democrático à Cultura” em todo o território nacional.
Segundo a Agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, avançou à comunicação social, à margem da conferência PARTE Summit’22 que o Centro de Arte Contemporânea de Coimbra vai ser reinstalado noutra localização, sem definir onde. Em janeiro de 2022 o executivo tinha votado a mudança para o edifício da antiga Manutenção Militar. A entrega das chaves do edifício à autarquia ocorreu em 2017.
Fotografia: CMC