[object Object]

Região de Coimbra quer estar no mapa da Arte Contemporânea nacional e internacional

Um seminário de Arte Contemporânea que reúne curadores nacionais e internacionais e o lançamento da primeira publicação-guia sobre o Turismo de Arte em Portugal têm lugar no próximo sábado, dia 30, no Convento São Francisco.

O PARTE – Portugal Art Encounters, é um projeto plurianual, tem a duração de quatro anos e pretende reforçar a relação da Arte com o Turismo. A iniciativa conta com uma “parceria feliz” entre o Turismo de Portugal e o Ministério da Cultura, “o que nem sempre é muito habitual”, no entendimento do chefe da Divisão de Cultura e Promoção Turística da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Paulo Pires.

“Não é um evento para a cidade, é um evento para este território chamado Coimbra”, afirmou o responsável.

Do programa constam palestras, mesas redondas e performances que pretendem responder a questões lançadas de forma prévia pelas curadoras convidadas e curadores convidados. O PARTE – Portugal Art Encounters realiza-se primeiro em Coimbra no Convento São Francisco durante o dia todo de sábado, 30 de julho. A 6 de agosto de 2022 o Cineteatro Louletano em Loulé acolhe o segundo congresso.

Paulo Pires destaca a qualidade dos participantes, menciona a importância da visita que os curadores vão realizar no dia anterior, sexta-feira, dia 29 e o lançamento da publicação-guia sobre o Turismo de Arte em Portugal.

Os especialistas vão visitar o Centro de Artes Visuais, Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, Sala da Cidade e o  Edifício Chiado do Museu Municipal, antes do congresso.

Zoé Whitley, diretora da Chisenhale Gallery em Londres e Mónica de Miranda, artista visual, fotógrafa, cineasta e investigadora desenvolvem uma conversa sobre a pergunta “A Mudança é possível?”, logo pela manhã.

A conversa de encerramento vai debruçar-se sobre “como podem as instituições trazer para o centro da discussão o pensamento feminista e desafiar as noções de identidade de género?”. A dinamização cabe a Bruna Roccasalva, diretora Artística da Fondazione Furla, Ana Cristina Cachola, curadora independente e a Filipa Bossuet, membro da União Negra das Artes.

Paulo Pires lembra que a narrativa da Arte Contemporânea, “apesar de todo o trabalho que já está a ser feito em Coimbra”, não tem sido assumida “de forma ambiciosa e com escala”. Segundo o responsável há a intenção de que isso mude, com a estratégia cultural que está a ser desenhada e que a cidade vai conhecer em outubro.

A sessão de abertura do próximo sábado vai contar com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva,  com o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues, a diretora Regional de Cultura do Centro Suzana Menezes e de um representante do Turismo do Centro.

O encontro termina com um concerto d’O Gajo.

A conversa com Paulo Pires pode ser ouvida na íntegra no ‘podcast’ do início da peça.

Fotografia: CMC

PARTILHAR: