Governo considera reforçar papel do país na NATO
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, defendeu ontem em Coimbra que o papel de Portugal na NATO poderá vir a ser reforçado caso haja um “agravamento de ameaça a Leste” da Europa.
A governante encerrou na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra a apresentação do projeto “a participação de Portugal em missões internacionais: o contributo da política de defesa nacional para a concretização do interesse nacional e a produção de segurança internacional”.
Helena Carreiras lembrou a última cimeira da NATO, em Madrid, que decorreu na semana passada. No encontro foi aprovado “um novo conceito estratégico que não esqueceu a importância das ameaças a sul e reforçou a abordagem de 360 graus à segurança”.
A guerra regressou ao espaço europeu com a invasão da Ucrânia pela Rússia. O ministro da Educação, João Costa, participou no início da semana, em representação do Governo Português, na Conferência de Lugano, na Suíça, na qual foi discutida a forma como a Ucrânia vai ser ajudada na reconstrução.
Segundo o Portal do Governo, o nosso país vai apoiar a Ucrânia na recuperação de edifícios escolares. Helena Carreiras, reforçou para a comunicação social a importância de apesar da guerra não ter terminado, se estar a pensar na paz.
Na sessão, a ministra da Defesa Nacional Helena Carreiras, lembrou que “só no segundo semestre de 2021, foram destacados 1.465 militares portugueses em missões internacionais”, quer no Báltico, no Mediterrâneo, no Atlântico e na República Centro-Africana.
Para além da preparação dos militares, de acordo com a ministra, é cada vez mais importante dar a conhecer à população o que as instituições militares “fazem em prol da liberdade e da segurança de todos nós” e estudos como o do CES contribuem.
A participação das Forças Armadas faz-se também no campo da Proteção Civil. A ministra informou que a Força Aérea continua a colaborar na vigilância e prevenção de incêndios.
Fotografia: Portal do Governo@Jooão Bica