Jorge Gouveia Monteiro: “Vejo com bons olhos a reivindicação”

No passado dia 19 de junho, domingo, a Colômbia viu pela primeira vez um presidente de esquerda a ser eleito, Gustavo Petro. Deste modo, Jorge Gouveia Monteiro defende que houve um despertar da América Latina para novas políticas, situação que já se viu a acontecer em países como a Bolívia com as últimas eleições e, ainda, cenário que, no seu entendimento, pode vir a acontecer também no Brasil, em outubro.

Além disso, afirma que estão a surgir alternativas ao capitalismo e o próprio povo da Colômbia acordou para esta nova solução de presidência do país.

“Os EUA, para serem coerentes, não podem ceder à tentação de tratar a América Latina como o seu quintal das traseiras”

Já em contexto nacional e tendo em conta as reivindicações que têm marcado presença nos últimos dias em Portugal, o coordenador do movimento “Cidadãos por Coimbra” (CpC), começa por abordar aspetos que, desde o início da geringonça, não se resolveram. E dá exemplos, como a questão da divida externa e a temática da desindustrialização. Razões que o levam a defender, não ser de estranhar, a possível eclosão de manifestações e movimentações de vários setores profissionais. Acrescenta ainda que não existem desculpas para a falta de médicos, de comboios e de mais e melhores serviços públicos.

“É muito provável que venha a haver luta social e reivindicações”

Jorge Gouveia Monteiro apresenta a iniciativa do CpC a decorrer no próximo sábado, dia 25 de junho, no Atelier A Fábrica, promovido pelo movimento, que se traduz num debate visando a discussão de Coimbra como cidade cultural. Jorge Gouveia Monteiro defende que Coimbra está revestida por uma panóplia de iniciativas e eventos culturais e é assim necessário chamar a atenção para a cidade.

“A cidade fervilha de iniciativas”

Acrescenta ainda que é crucial uma Câmara que estabeleça uma dinâmica de grande ligação à população de Coimbra, tendo em vista o trabalho e o debate com todos sobre o futuro da cidade.

O comentário passou também pelas Eleições Francesas, em que o partido do presidente francês, Emmanuel Macron,  perdeu a maioria absoluta na Assembleia Nacional.

A entrevista na íntegra pode ser ouvida através do link que se encontra no topo do artigo.