Rua Zero (re)imagina a baixa de Coimbra
Rua Adelino Veiga recuperou o seu dinamismo através da iniciativa Rua Zero: (Re)imaginando Coimbra, que procurou “devolver à Baixa condições para ser habitada”.
A “Rua Zero: (Re)imaginando Coimbra” está integrada no Festival do Novo Bauhaus Europeu que, entre os dias 9 e 12 de junho, acontece em mais de 200 cidades europeias. O evento é promovido pelo Coletivo Rua Zero e realizou-se no dia 11 de junho, das 10h00 às 17h00.
Carlos Antunes, diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) e membro da organização da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, que participa no Coletivo Rua Zero, explicou à RUC que o objetivo do evento passou por “devolver à Baixa condições para ela ser habitada, para ser utilizada”. Na opinião de Carlos Antunes, a Baixa é “um lugar que está cada vez mais marginalizado e esquecido”.
O projeto resulta de uma parceria entre a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), a autarquia, enquanto investidora social, a Biblioteca da Baixa, que é uma iniciativa do Serviço Educativo do Jazz Ao Centro Clube (JACC), e a Lojazero, uma iniciativa da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. O diretor do CAPC falou da relevância da ligação entre as várias entidades.
O Festival do Novo Bauhaus Europeu em Coimbra tomou a forma de uma celebração, que ocupou a Rua Adelino Veiga. Carlos Antunes referiu a importância da rua para esta iniciativa.
O organizador da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra preferiu não revelar a sua antevisão da “Rua Zero” à RUC, mas referiu que, acima de tudo, queria tocar as pessoas com o reportório do dia.
O programa contemplou desde pequenos concertos a oficinas para vários públicos.