Matias Correia: “Houve banhos de cerveja, mas num nível muito mais controlado do que aquilo a que estávamos habituados”

Na quarta noite de parque da Queima das Fitas, o Dux Veteranorum, Matias Correias, dirigiu-se ao espaço da RUC na Praça da Canção para dar a sua perpestiva em relação à edição deste ano da festa estudantil.

Em entrevista conduzida pelo repórter Gonçalo Pina, o Dux confessou estar “contente” pelo número de banhos de cerveja ter decrescido em comparação com outras edições do cortejo da Queima das Fitas. Esta ação vem no seguimento de um política contra o desperdício assinada pelo Conselho de Veteranos, que começou a fiscalizar os carros alegóricos e a limitar o número de latas de cerveja para mil por veículo.

Matias Correia afirma que a limitação do número de cervejas por carro teve impactos visíveis na quantidade de lixo que ficou nas ruas. O Dux menciona que, pela primeira vez, “conseguiu ver chão” e sentiu que foi com desfile mais limpo.

Além disso, o doutorando em Engenharia Electrotécnica e de Computadores reforça que a substituição de garrafas e garrafões por outros recipientes para acomodar as bebidas também contribuiu para a redução na quantidade de lixo. Matias Correia refere ainda que se massificou a adoção de copos de plásticos reutilizáveis, que desincentivam a prática dos banhos de cerveja.

O Dux acredita que a cultura Coimbrã está viva e tem futuro. Apesar do retrocesso que a praxe académica sentiu durante a pandemia, Matias Correia sublinhou que no prazo de um a dois anos a tradição vai estar tão viva quanto antes antes dos confinamentos causados pela COVID-19. O aluno do polo II reforça que a realização da semana da Capa e Batina, que acumulou quase 500 participantes, foi um passo relevante para o relançamento da tradição da cidade entre os estudantes de primeiro, segundo e terceiro ano.

Para ouvir a entrevista na íntegra basta clicar no link acima.

(Fotografia: Secção de Fotografia da Associação Académica de Coimbra)