Como se alimentam as centenas de colaboradores da Queima das Fitas 2022?
Restrições alimentares e logística de transporte são as maiores dificuldades do pelouro da Alimentação na Queima das Fitas 2022, que serve diariamente cerca de 250 refeições às várias entidades que constroem em conjunto a festa dos estudantes.
De forma a conhecer a organização da Queima das Fitas 2022, a Rádio Universidade de Coimbra esteve à conversa com Pedro Monteiro, responsável pelo pelouro da alimentação do evento. Procurámos conhecer o dia de dia dos responsáveis por alimentar todas as entidades que fazem a Queima das Fitas acontecer.
O pelouro coordenado por Pedro Monteiro encarrega-se de alimentar diariamente as centenas de envolvidos na festa dos estudantes, uma tarefa que se torna desafiante tendo em conta a dimensão do evento.
Para além das refeições servidas nas cantigas, a equipa de alimentação encarrega-se da distribuição de snacks, dada a pesada carga horária a que estão sujeitos os múltiplos colaboradores da Queima das Fitas. Este serviço não inclui apenas a comissão organizadora do evento, mas também outras equipas de suporte.
O acesso às cantinas, no entanto, é vedado a um número limitado de entidades, ficando de fora secções e órgãos de comunicação. Questionado sobre a possível alteração deste modelo, de forma a estender o acesso a mais entidades, Pedro Monteiro assume a possibilidade de alterações nos próximos anos da Queima.
Relativamente aos principais obstáculos nestes dias de espetáculo, foi sublinhada a dificuldade na distribuição de snacks e aperitivos, tendo em conta o desafio de entender uma panóplia de restrições alimentares.
Os entraves à deslocação para distribuição da comida são outro obstáculo a ultrapassar, especialmente durante a noite, onde o já extenso recinto se apresenta completamente sobrelotado. Um problema que Pedro Monteiro assume e que a equipa de alimentação tem presente.
O desperdício alimentar não passa ao lado dos responsáveis pela alimentação. Através de uma colaboração com a associação REFOOD, o desperdício é evitado ao máximo, ainda que Pedro Monteiro indique que este ano há menos sobras.
A noite de hoje é o último dia de trabalho para o pelouro da alimentação, que até por volta das 6 e meia da manhã, continua a dar sustento a quem trabalha durante a queima.