Emília Correia: “O objetivo é que a cultura deixe de ser tão negligenciada”
A cultura mostrou ser uma prioridade na organização da Queima das Fitas 2022. Emília Correia, Comissária do Pelouro da Cultura, em entrevista à RUC, comentou as metas desta edição e destacou alguns eventos culturais recentes que a academia mostrou visibilidade.
Durante a emissão da terceira noite da Queima das Fitas em direto do recinto, Emília Correia visitou o estúdio móvel da Rádio Universidade de Coimbra para revelar um pouco do trabalho alcançado pelo Pelouro da Cultura bem como pelas secções culturais da casa na realização das Noites do Parque. A comissária referiu os objetivos e as metas que a Queima das Fitas de Coimbra tem em mente para a semana de 20 a 27 de maio.
Quando questionada sobre a ligação do associativismo à cultura, a comissária destacou a criação de conexões e contactos entre as pessoas afirmando que é neste tipo de ambientes que se descobrem novos horizontes e se ampliam gostos pessoais. Segundo Emília Correia, “tudo o que é cultura dá outro ânimo às pessoas (…) e puxa outro lado de si.”
Relativamente ao Sarau de Gala, surgiram imprevistos que resultaram num atraso e num esforço adicional para a sua organização. A grande adesão à greve da função pública que teve lugar no mesmo dia do Sarau e a falta de equipa técnica do Teatro Académico Gil Vicente gerou algumas complicações e imprevistos. Emília Correia refere que foi graças às secções da casa que se garantiu a realização do evento.
Já no final da entrevista, foi feito um balanço do trabalho feito não só durante a organização da Queima das Fitas 2022, mas também de outras atividades dinamizadas pelo Pelouro da Cultura. A primeira edição da feira cultural que o ocorreu no dia 10 de maio foi mencionada, com comentários sobre o seu resultado final.
A cultura foi acolhida de diversas formas na Praça da Canção. Na noite desta entrevista, a 22 de maio, a Quantunna e a FAN-Farra Académica de Coimbra subiram ao Palco Principal.