19.05.2022POR Inês Santos[Academia]

Método de Sainte-Laguë dita igualdade de efetivos entre Listas A e C na ARE

Vitória de grupo trabalho por João Santana foi insuficiente para garantir vantagem na Assembleia. Lista E consegue eleger três efetivos enquanto Beatriz Bernardo é a única representante da Lista R no processo de revisão estatutária.

As eleições para a Assembleia de Reunião de Estatutos (ARE) da AAC decorreram esta quarta-feira, dia 18 de maio, com as candidaturas da Lista A – Aproximar os Estatutos, Lista C – Construir, Completar, Clarificar, a Lista E – Por Estudantes, Pelos Estatutos e a Lista R – Rever, Defender e Aproximar a ir a votos.

Apurados os resultados, a Lista A acabou por conseguir quase 100 votos a mais do que a sua oponente Lista C (1018 contra 921), mas isso não chegou para que a superioridade se traduzisse num maior número de membros de eleitos para a Assembleia. Assim, com 9 eleitos de cada lado, sobraram ainda quatro lugares, dos quais três que foram preenchidos por representantes da Lista E, que mereceram a confiança de 303 dos eleitores. Da Lista R, que somou 71 votos, apenas Beatriz Bernardo, cabeça-de-lista, conseguiu inscrever o seu nome na ARE.

Durante a tarde, a RUC decidiu conversar com alguns dos intervenientes da eleição com o objetivo de dar a perceber os diferentes pontos de vista sobre o dia de votações.

Para Daniel Tadeu, presidente da Comissão Eleitoral, a afluência foi relativamente boa, mas não foi melhor devido às avaliações que estão a ocorrer neste momento no âmbito do ensino superior e, claro, devido à compra de bilhetes para a tão aguardada Queima das Fitas.

Apesar de qualificar a situação como inevitável, o responsável pelo ato eleitoral manifesta o seu descontentamento de ver “alguns votos puxados à urna”.

Marta Tavares, delegada de lista nas mesas de voto, afirma que a adesão foi muito positiva, especialmente por parte dos “caloiros”, que apareceram em força nas urnas para exercer o direito de voto (algo que não é comum acontecer).

A estudante denota a meteorologia como um fator importante para a diminuição da abstenção, pois cria uma maior afluência de grupos nos jardins da Associação Académica e, assim, aumenta a ida às urnas para o voto.