[object Object]

Jorge Gouveia Monteiro: “Nós não queremos ser capital de coisa nenhuma para uma elite. Nós queremos ser a cidade mais culta do mundo”

A cultura da cidade de Coimbra foi o tema em destaque da conversa com Jorge Gouveia Monteiro.

Jorge Gouveia Monteiro, empresário e proprietário do Liquidâmbar e representante do Cidadãos por Coimbra, foi o convidado do espaço de comentário do Observatório de terça-feira, dia 10 de Maio.

“Nós só seremos uma cidade culta informada e exigente quando trabalharmos com todas as periferias, com todas as coletividades, com toda a população”

Um dos temas em destaque foi a exclusão de Coimbra da lista de pré-seleção das cidades candidatas a capital europeia da cultura em 2027. Segundo Jorge Gouveia Monteiro, a produção cultural não é um problema de Coimbra, apontado que o que falta é permitir que todos os habitantes da cidade tenham acesso aos bens culturais. No entender do empresário, é preciso trazer as pessoas da cidade à cultura e esta candidatura não teve capacidade para o fazer.

“Falta garantir que toda a gente tem acesso à cultura”

Jorge Gouveia Monteiro considera que Coimbra deve desenvolver os projetos culturais de valor que já possui. De acordo com o antigo vereador, “a cidade está cheia de coisas boas”, mas falta saber como mostrar a valia de Coimbra de forma a atrair ainda mais gente aos locais culturais da cidade.

Em resposta às declarações de José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, sobre a independência do júri, Jorge Gouveia Monteiro refere que não perde “nenhum tempo a discutir a atuação do árbitro e do VAR” e que na sua opinião Coimbra se deve centrar naquilo que pode melhorar em termos culturais.

“A própria Praça da República, enquanto grande centro de movida juvenil, está profundamente etilizada, o que provoca um divórcio com uma parte da cidade”

Jorge Gouveia Monteiro considera que a Praça da República deve ser um dos centros culturais de Coimbra e que deveria ser explorada de outra forma. No seu ponto de vista, a cidade deve refletir e questionar se pretende que esta zona de Coimbra se mantenha tal como está ou transformar-se num polo cultural central da cidade.

Para ouvir a entrevista na integra pode aceder ao nosso serviço de podcast ao Spotify.

PARTILHAR: