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47 entidades estudantis assinam documento que pretende ser o “início e não o fim” da reação às declarações do reitor

Mais de 40 entidades estudantis juntaram-se em comunicado que “pretende fazer o que a DG/AAC não fez”. Nota de repúdio irá ser apresentada em Magna.

Face às declarações dadas pelo reitor Amílcar Falcão à RUC no passado dia 15 de abril, foi apresentada uma nota de repúdio assinada por 47 entidades estudantis, desde repúblicas, a secções culturais, secções desportivas e organismos autónomos.

Dividida em 6 partes, cada uma contendo um dos tópicos abordados durante a entrevista da RUC, o comunicado pretende desmentir as declarações do reitor e motivar a AAC a se “posicionar de um modo que represente os estudantes que elegeram a Direção-Geral”. Para César Sousa, secretário-geral do Conselho Cultural da Associação Académica de Coimbra e membro da Real República do Bota-Abaixo, a nota de repúdio surge perante a “insuficiência do comunicado da DG/AAC”, apresentado no passado dia 19 de abril.

Emanuel Nogueira, membro da República dos Galifões, e que também esteve presente na conferência, lembrou as declarações do presidente eleito da DG/AAC, João Pedro Caseiro, que pretendia aguardar pela Magna para ouvir as reações dos estudantes às declarações do reitor. Estando prevista a apresentação da nota de repúdio na Assembleia Magna de dia 27, Emanuel Nogueira diz que “está nas mãos da Direção-Geral assinar este documento”.

Pedro Ribeiro, estudante da Real República do Bota-Abaixo, afirmou que este comunicado é prova de que a Academia está unida no descontentamento pelas declarações do reitor e não se revê no comunicado apresentado pela DG/AAC.

Quanto à reação da reitoria, César Sousa declarou que esta irá depender da posição tomada pelos estudantes em Assembleia Magna.

Espaços das Secções e Organismos Autónomos, prato social nas cantinas, app SASUC Go, residências, repúblicas e assédio foram as linhas orientadoras da nota de repúdio, temas estes que foram abordados pelo reitor na entrevista à RUC, e cujas declarações têm gerado controvérsia. Emanuel Nogueira terminou o comunicado dizendo que as palavras do reitor “não se coadunam com a postura e dignidade que o cargo comporta”.

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