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Luís Carvalho: “Espero dar o máximo que posso à AAC”

O futuro do CF/AAC, o parecer emitido na passada segunda-feira e a decisão de advertir o presidente do NEE/AAC estiveram no centro da entrevista ao novo presidente do Conselho Fiscal.

Na passada terça-feira, dia 29, o recém-empossado presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra (CF/AAC) esteve a ser entrevistado em direto para o programa Observatório.

“Há coisas sobre as quais falta o CF/AAC dar o seu parecer – tentaremos fazê-lo o mais rápido possível para que a casa regresse ao seu rumo”

Num dos momentos mais difíceis da longa história da Associação Académica de Coimbra, Luís Carvalho afirma que, respeitando o momento que a casa atravessa, confia plenamente na sua equipa para ultrapassar os desafios colocados ao seu Conselho Fiscal. O novo líder do CF/AAC, que já no último mandato compunha a equipa de Laurindo Frias, lembrou que há alguns pareceres que o Conselho Fiscal tem de emitir, mas afirma que as decisões devem ser tomadas com a maior brevidade, de forma a que seja garantido o bom funcionamento da AAC.

Uma das questões destacadas pelo presidente foi a necessidade de divulgação do órgão. Para isso, Luís Carvalho refere a vontade de reanimar a página do órgão em academica.pt, garantindo que o regulamento interno do CF/AAC e o parecer emitido na terça-feira devem ficar disponíveis em breve. Deste modo, o Conselho Fiscal pretende que a informação não esteja apenas afixada no edifício-sede da AAC ou disponível na secretaria da associação. No longo prazo, o dirigente assume querer também criar uma página de Facebook ou Instagram que permita ao CF uma maior aproximação aos associados. Por fim, o líder do órgão fiscalizador deixou ainda nota de que, se for possível, a divulgação das atas está em cima da mesa.

Luís Carvalho falou ainda da revisão ordinária de estatutos, que deve decorrer durante este ano, uma vez que Assembleia de Revisão de Estatutos deve contar com dois membros do Conselho Fiscal. Na ótica do presidente, ambos os membros que forem selecionados vão fazer um bom trabalho e que motivação “não lhes falta”.

“A decisão em relação ao parecer foi unânime”

O presidente do CF/AAC falou também do parecer divulgado na passada terça-feira, no qual a atual DG/AAC é exonerada. O documento, que saiu de um longo plenário do órgão, determina ainda que a próxima Direção-Geral fica “obrigada” a seguir o Plano de Atividades e Orçamento já elaborados, que Daniel Aragão fica como presidente interino até à tomada de posse dos novos órgãos executivos da AAC e que as novas eleições devem acontecer até ao próximo dia 26 de abril. De acordo com Luís Carvalho, a decisão tomada acabou por ser consensual entre todos os membros do CF/AAC. As considerações do dirigente podem ser conhecidas aqui.

“Achámos que a advertência [ao presidente do Núcleo de Economia] era a melhor opção para o futuro da casa e para a boa relação entre secções e núcleos”

O processo de conflito de interesses horizontal que envolveu o Grupo Ecológico (GE) e o Núcleo de Estudantes de Economia da Associação Académica de Coimbra (NEE/AAC) – a apresentação do livro “Ambientalismo: uma visão de mercado”, promovida pelo instituto +Liberdade com a colaboração do núcleo – foi ainda falado no decorrer da entrevista. Segundo o novo presidente do Fiscal, que na altura atuou como vogal da divisão constituída pelo Pleno de Secções de Associativas, a advertência ao presidente do núcleo, Francisco Moita, foi a melhor solução encontrada para promover uma relação mais saudável entre os órgãos intermédios da associação. Mais informação sobre as declarações de Luís Carvalho pode ser encontrada aqui.

A entrevista completa pode ser ouvida através do link acima ou acedendo ao nosso Spotify.

 

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