DG/AAC avança com relatório de ação social sobre as residências universitárias
Os problemas estruturais nas instalações, a gestão da pandemia e as questões de comunicação entre os representantes e os serviços de ação social da Universidade de Coimbra são as dificuldades reveladas no relatório desenvolvido pela Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra.
A Direção-Geral da Associação Académica (DG/AAC) entregou o relatório “Projeto Porta a Porta: Delegados das Residências Universitárias da Universidade de Coimbra”, no Conselho de Ação Social que se realizou a 29 de março, na Reitoria da Universidade de Coimbra (UC).
A Rádio Universidade de Coimbra entrevistou Daniel Aragão, presidente interino da Direção-Geral, e Daniela Santos, coordenadora da Ação Social da Direção Geral da AAC, para nos falarem sobre este projeto.
Daniel Aragão começou por explicar as razões que os levaram a executar esta iniciativa, revelando terem tirado dos estudantes um sentimento de que há problemas nas residências universitárias e que até os organizadores do relatório, enquanto estudantes, tinham consciência. O presidente interino prosseguiu e esclareceu em que é que consistia a iniciativa, mencionando terem-se deslocado às residências para falarem com os estudantes para conseguirem testemunhos fidedignos e perceberem quais são os problemas.
Daniela Santos revelou que o principal foco foi conseguir juntar os contactos de todos os delegados ou representantes das residências de forma a que posteriormente conseguissem marcar reunião e se deslocarem às residências. A coordenadora acrescentou que após as reuniões tiveram ajuda dos serviços de ação social da Universidade de Coimbra que se disponibilizaram e que fizeram a ponte entre a Direção-Geral e os delegados ou representantes das residências, o que permitiu pôr em marcha a ação.
A entrevistada afirmou haver problemas gerais, frequentemente reportados pelos delegados ou representantes das residências e outros que são específicos a cada residência. Depois de reforçar a importância de atender às especificidades de cada residência e de se levarem os problemas às entidades competentes, a estudante Faculdade de Economia (FEUC) indicou que os as principais dificuldades apontadas pelo relatório são os problemas estruturais nas instalações, a gestão da pandemia nas residências e as falhas de comunicação entre os delegados e os serviços de ação social da universidade.
Quando questionado sobre o feedback da reitoria, Daniel Aragão referiu que não havia um conselho de ação social, nomeadamente por falta de nomeação de membros para tal, desde 2019. Posto isto, a reitoria já esperava haver queixas e garante que vão trabalhar para emendar as dificuldades relatadas.
O presidente interino salientou que a postura da DG/AAC é de trabalhar e de ouvir os estudantes.