César Sousa: “Alguns dos apoios que recebemos não traduzem o valor da produção cultural da AAC”

O comentário do observatório de terça-feira, dia 28 de março, esteve a cargo do novo secretário-geral do Conselho Cultural da Associação Académica de Coimbra (CC/AAC), César Sousa.

“O centro do nosso mandato incidirá sobre três pontos fulcrais”

Em entrevista, César Sousa falou das linhas base da sua equipa para esta mandato, destacando a necessidade de financiamento da cultura da casa, de captação de novos associados e da garantia de acesso a espaços de trabalho que respondam às necessidades específicas de cada secção e que garantam a segurança tanto do seu património como das pessoas que as integram.

O dirigente do órgão intermédio realçou que a Associação Académica de Coimbra produz cultura de forma “ativa e empenhada”, embora as suas secções tenham tido dificuldade em chegar a todos os estudantes. Para resolver este problema, uma das soluções apresentadas pelo associado da Secção de Defesa dos Direitos Humanos é a identificação de novos espaços que possam dar mais visibilidade ao trabalho desenvolvido no seio da AAC e, assim, chamar novas pessoas.

“Temos uma visão concordante com o conselho cultural anterior”

Tendo por base a reunião de passagem de pasta entre o conselho cultural em atividade e o anterior, que teve lugar na passada segunda-feira, César Sousa afirma que o trabalho efetuado no último mandato foi positivo, acrescentando que o Conselho Cultural peca por ser um órgão com muito dependência de colaboração com outras estruturas que, muitas vezes, o “deixam na mão”.

O novo secretário-geral deixou ainda nota de que pretende “recuperar” a vertente cultural da Queima das Fitas e fazer da receção ao caloiro um momento em que os estudantes tenham um contacto mais próximo com as secções culturais.

Para ouvir a entrevista na íntegra pode aceder através do link acima ou do nosso Spotify.