Luís Carvalho deixa hipótese de eleições para a DG/AAC em aberto
O novo presidente do Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra (CF/AAC) ainda não deu garantias da realização de eleições para a Direção-Geral. Laurindo Frias, presidente cessante, considera que o processo eleitoral é essencial para que “a casa volte a andar para frente”.
Na sequência do trágico falecimento do presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Cesário Silva, a possível exoneração da atual DG/AAC, prevista no artigo 47º dos estatutos da associação, continua como uma incógnita. Com o Conselho Fiscal liderado por Laurindo Frias a cessar funções, o presidente da Mesa da Assembleia Magna (MAM/AAC), Daniel Tadeu, indicou, em comunicado, que iria pedir ao novo CF/AAC que remetesse um parecer sobre os procedimentos a seguir.
Após tomar posse na passada terça-feira, dia 22, Luís Carvalho, atual presidente do Conselho Fiscal, explicou à RUC que ainda não pode assumir uma posição pública sobre a potencial realização de eleições, uma vez que ainda não teve a oportunidade de reunir com toda a equipa.
No entender do antigo presidente, Laurindo Frias, com quem Luís trabalhou no último Fiscal, os estatutos são claros as eleições têm de acontecer.
Interrogado acerca das considerações feitas por Daniel Tadeu ao longo da entrevista que, na passada segunda-feira, em conjunto com António Arnaut, concedeu à Rádio Universidade de Coimbra, onde afirmou que o sufrágio deve acontecer e, no caso previsível de apenas se tratar de um pró-forma, vai ter lugar no edifício-sede da Associação Académica de Coimbra, Luís Carvalho respondeu que o colega apenas está fazer o seu trabalho e a esperar pelo despacho do Conselho Fiscal.
Neste difícil momento para a AAC, o recém-empossado presidente do CF/AAC apelou ainda a que a perda de um “grande academista” seja um motivo de união da academia.
A convocação de eleições para a DG/AAC fica assim dependente da decisão que o Conselho Fiscal deve anunciar em breve.
(Fotografia: Diário de Coimbra)