Câmara de Coimbra envia primeiro camião com bens para apoio à Ucrânia
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), José Manuel Silva, este é “apenas um passo” da autarquia no apoio ao povo Ucraniano.
Existe material para mais dois envios, por enquanto o pedido de contributos da população de Coimbra para ajuda à população Ucraniana foi suspenso. O elevado número de dádivas coloca dificuldades em garantir a boa receção dos produtos na Polónia e a sua chegada ao outro lado da fronteira, na Ucrânia, menciona o autarca do concelho.
Até agora chegaram a Coimbra uma dúzia de refugiados ucranianos. Vieram através de contactos com pessoas já conhecidas. O Município já contactou a Embaixada da Ucrânia disponibilizando-se para receber mais refugiados.
José Manuel Silva refere que a autarquia tem um projeto no Mercado do Calhabé que conta com apoio da União de Freguesias de Coimbra para apoio de refugiados vindos daquele país, e que o município continua a desenvolver diligências para encontrar mais locais para poder acolher Ucranianos que procurem refúgio da guerra.
José Manuel Silva sublinhou que o maior desejo de Coimbra “é que a invasão da Ucrânia termine”, acrescentando que, “se for necessário” Coimbra está preparada “para receber centenas de refugiados”.
Menos de uma semana depois de ter aberto o formulário de inscrição para a constituição de um banco de famílias dispostas a apoiar ucranianos que fogem da guerra no seu país, a Câmara de Coimbra conta já com 139 respostas, das quais 87 relativa a alojamento. A vereadora da ação social, Ana Vaz, afirma que foi necessário pedir ajuda à sociedade civil porque a CMC não tem habitações disponíveis.
Para além das ofertas de alojamento, estão já sinalizadas sete ofertas de emprego, sete pessoas disponíveis para serviços de tradução e interpretação e oito para apoio psicológico aos refugiados que se queiram instalar na cidade.
Com Agência Lusa
Fotografia: CMC