Relatório de contas da Queima das Fitas 2021 em atraso para a Assembleia Magna
Contas da festa dos estudantes de 2021 estão por apresentar, com o Conselho Fiscal da AAC a avisar que esta demora poderá comprometer a organização da QF’22 e levar a eventuais sanções à comissão organizadora.
O Conselho Fiscal da Associação Académica de Coimbra, pela voz do seu presidente Laurindo Frias, afirma ainda não ter recebido o relatório de contas da Queima das Fitas relativo ao ano de 2021.
O dirigente refere que foi estipulada com a Comissão Organizadora da Queima das Fitas uma validade de dois meses para a redação do documento, de forma a que este estivesse pronto para discussão em fevereiro do ano corrente, tendo em conta que os festejos de 2021 apenas se realizaram em Outubro.
Laurindo Frias acrescenta que, até Dezembro, nenhum documento havia sido submetido, tendo-se alargado o prazo de entrega para dia 15 de Janeiro, sem sucesso. O presidente sublinha o atual processo burocrático para que o documento chegue à Assembleia Magna, referindo que este ainda tem que receber um parecer positivo do conselho fiscal, dificultando a sua apresentação na próxima reunião, no dia 14 de Março.
Perante o inconveniente, assume que é necessário discutir a eventual aplicação de sanções à Queima das Fitas como um todo ou a algum dirigente em particular, sem revelar o conteúdo das possíveis punições. Segundo contou à Rádio Universidade de Coimbra, a Comissão incorre numa violação de estatutos com o não cumprimento dos prazos, passando a comprometer a tomada de posse da próxima organização, para os festejos de 2022.
Por outro lado, Carlos Missel, Secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas, destaca a inconveniência do adiamento do cortejo, que resultou na sobreposição do relatório da sua equipa com o da Direção-Geral da AAC, motivo para o adiamento da entrega do documento. Para além do mais, defende que a sobrecarga e a interrupção de trabalhos dos serviços de contabilidade impediram a obtenção de informações relevantes para a prévia elaboração do relatório. A organização do cortejo de 2022 também não poderia ficar de parte, existindo a necessidade de traçar as linhas gerais para os festejos durante o ano corrente.
Carlos Missel aguarda a possibilidade de que venha a acontecer uma nova reunião da Assembleia Magna ainda neste mês de Março. Perante a possibilidade de sanções, o coordenador entende que essa não «deve ser a ótica de trabalho das estruturas internas na casa», realçando que também a Comissão Organizadora da Queima das Fitas teve que se adaptar perante as adversidades do ano de 2021.
Tudo indica que o encontro da Assembleia Magna, marcado para a próxima segunda-feira, dia 14, vai mesmo acontecer sem a análise do Relatório de Contas da Queima das Fitas 2021.
Imagem: Observador