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PS vence em Coimbra e no país

A distribuição dos votos no distrito de Coimbra determinou a eleição de seis deputados pelo Partido Socialista (PS) e três pelo Partido Social Democrata (PSD), e a contagem dos votos da noite eleitoral revelou uma grande vitória do PS nas legislativas de ontem.

O Partido Socialista (PS) conquistou a maioria absoluta dos lugares da Assembleia da República. A Coligação Democrática Unitária (CDU) reduziu para metade o número de representantes, ficando com seis (6), mais um do que o Bloco de Esquerda (BE) que perdeu 14 representantes. O Chega confirmou-se como terceira força política nacional com 12 e a Iniciativa Liberal (IL) aumentou a bancada para oito (8) deputados. O Livre elegeu novamente um (1) deputado por Lisboa, a par do Pessoas-Animais-Natureza (PAN). O Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP) não elegeu e ficou fora da AR pela primeira vez. A abstenção ficou nos 42%, o valor mais baixo desde 2005.

Pelo círculo eleitoral de Coimbra são eleitos nove (9) deputados. A distribuição dos votos deu três (3) para o PSD (29,13%) enquanto os restantes seis (6) lugares foram para o PS (45,23%), mais um do que em 2019. Durante a emissão especial da noite da contagem dos votos a RUC obteve a reação da cabeça de lista do Partido Socialista pelo círculo de Coimbra, Marta Temido Marta, que referiu um “caminho progressista de esquerda que importa continuar a fazer”.

Sobre a influência da maioria absoluta do PS na governação, Marta Temido respondeu que os princípios do PS de António Costa são independentes da conjuntura. A continuidade como ministra da Saúde ficou para revelar no momento da formação do governo.

Nas sedes do PSD o ambiente era contrastante com as do PS. Em Coimbra, João Paulo Barbosa, o terceiro eleito pelo PSD, reforçou que o partido teve um aumento de votação. O problema foi o crescimento ainda maior do PS que Barbosa de Melo atribui a uma transferência de votos dos partidos da esquerda.

Depois de se saber que o BE perdeu o único representante no Parlamento pelo círculo de Coimbra, a RUC conversou com José Manuel Pureza, cabeça de lista do partido. O ainda vice-presidente da Assembleia da Republica assumiu o resultado por Coimbra e revelou estar preocupado com o crescimento da extrema-direita.

José Manuel Pureza atribuiu também responsabilidade nos resultados do BE à interpretação bipolarizada das sondagens entre Partido Socialista (PS) e Partido Social Democrata (PSD).

A CDU também sofreu uma derrota significativa nas eleições. O PCP ficou com uma bancada de seis (6) deputados e o Partido Ecologista Os Verdes não chegou a eleger. O cabeça de lista pelo círculo de Coimbra, Manuel Pires da Rocha, considerou que as pessoas votaram em quem não apresentou soluções.

As contas globais até ao momento dão 117 deputados para o PS, 76 para o PSD, 12 para o Chega, oito (8) para a IL, seis (6) para o PCP, cinco (5) para o Bloco de Esquerda, um (1) para PAN e para o Livre. Faltam distribuir quatro (4) deputados, dois (2) pelo círculo da Europa e dois (2) pelo círculo de fora da Europa.

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