Ana Sofia Santos: É “urgente” alertar as pessoas para o que está a acontecer à natureza

Numa altura em que as Eleições Legislativas de 30 de Janeiro estão cada vez mais próximas, a cabeça de lista do MPT, reafirma que o seu partido é assumidamente ecologista e humanista e mostra-se preocupada com as alterações climáticas e com o futuro da Terra.

“A nossa base é abrir horizontes para que as pessoas percebam que algo tem de ser feito.”

Questionada sobre quais são as linhas estruturais relativas a esta candidatura do MPT, Ana Sofia Santos explicou que a candidatura se baseia principalmente na ecologia, visto que a natureza atravessa tempos difíceis, e está a ser cada vez mais destruída, frisando ainda, que as alterações climáticas nos dizem todos os dias que algo precisa de ser feito. Diz ainda que a base, e sonho do partido, é abrir horizontes para que as pessoas percebam que é urgente mudar comportamentos, e dessa forma, alertar um maior leque de pessoas.

“Há uma desigualdade muito grande, quem tem dinheiro tem acesso aos cuidados de saúde e quem não tem, tem que se sujeitar.”

Abordada sobre a questão da universalização dos cuidados de saúde, a cabeça de lista do MPT, Ana Sofia Santos, explicou que o partido não tem medidas concretas relativamente ao tema, devido ao facto de serem um partido pequeno e não o conseguirem fazer sozinhos, mas garantiu que vão pugnar para que todos tenham os mesmos cuidados de saúde. Disse ainda que a pandemia de Covid-19 veio agravar as desigualdades, sendo que há utentes a esperar 6 meses por uma operação urgente, e 2 anos por uma consulta no SNS, e que assim sendo, quem tem dinheiro tem acesso a cuidados de saúde privados, não tendo de se sujeitar a esta espera.

“Ainda não temos um ensino igual para todos”

Relativamente à educação, e ainda ao tema da igualdade, algo que Ana Sofia Santos e o MPT tanto prezam, a cabeça de lista do partido, disse que a questão da educação é algo que a preocupa muito.

Afirmou que o ensino ainda não é igual para todos, uma vez que, nem todos conseguem ter acesso a bolsas, as bolsas existentes não acompanham os alojamentos, e que as residências disponíveis para esse fim são poucas e estão muito degradadas.

Ana Sofia Santos reconhece que já houve melhorias, mas que ainda há situações muito más, e assim, muito a fazer. Rematou ainda dizendo, que espera que muito em breve, hajam melhores condições de estudo e melhores condições de acesso ao ensino superior, para que assim, todos os estudantes estejam em ‘ pé de igualdade’.

Ana Sofia Santos espera ainda, que os objetivos da agenda de  2030 comecem a ser cumpridos, para assim, erradicar a pobreza, a fome, a falta de igualdade em diversas áreas, a falta de água potável, e as péssimas condições em que ainda vivem muitas crianças.

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