UC inaugura obra de Bordalo II na fachada Norte do Colégio das Artes
Bordalo II, artista plástico reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho ligado à sustentabilidade desenhou uma coruja de pernas altas, um animal com muito significado para a Academia de Coimbra. Com a encomenda a Universidade de Coimbra (UC) pretendeu também valorizar a “Cultura Urbana”, afirmou o reitor.
A Pró-Reitora da UC para o Planeamento, Patrícia Pereira da Silva, mencionou que a obra, agora inaugurada, está em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que a UC também perfilha e de acordo com os quais oferece vários cursos conferentes e não conferentes de grau.
Patrícia Pereira da Silva enfatizou o alinhamento da obra do artista com os princípios da UC ao aproveitar o desperdício para fazer com ele “Arte”.
Já o presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra, Cesário Silva, mostrou disponibilidade para colaborar com a Universidade de Coimbra na defesa de práticas sustentáveis.
O reitor da UC, Amílcar Falcão, lembrou a feliz coincidência de hoje, dia 17 de janeiro, ser o dia de aniversário da Arte. Esta segunda-feira, encerra a primeira parte da Anozero-Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, em que a UC também colabora desde a primeira edição.
Aqui com esta obra, “estamos a falar de Arte Contemporânea num edifício com séculos de História”, salientou o reitor da UC.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, também marcou presença e enalteceu o espírito “provocador” da velha Universidade de Coimbra, ao inaugurar uma obra de Arte Contemporânea num edifício com História. Para o autarca da cidade, a obra de Bordalo II “tornou Coimbra mais bonita”, ao enviar uma forte mensagem ecológica.
O vice-reitor para o Património, Edificado e Infraestruturas, Alfredo Dias, lembrou que a obra de Bordalo II, ao lado do Museu da Ciência, se insere numa zona em que a Universidade está a fazer alterações profundas e que o próprio Colégio das Artes vai ter um projeto de requalificação, estando apenas a aguardar licenciamento. “Uma zona que vai mudar muito ao serviço da cidade e da Universidade”, concluiu.
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