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1ª Assembleia Magna de 2022 marcada pela discussão do Caderno Reivindicativo para as Legislativas

Regulamento Interno da Assembleia Magna e Caderno Reivindicativo alvo de discussão na primeira Assembleia Magna da era Tadeu-Cesário.

A primeira Assembleia Magna (AM) do ano de 2022 decorreu durante a noite de dia 13 de janeiro na Cantina dos Grelhados. Na ordem de trabalhos constava a aprovação do Regimento Interno da AM (RIAM) e do Caderno Reivindicativo da Associação Académica de Coimbra (AAC) para as eleições legislativas.

Esta assembleia tinha como hora marcada para as 21:00 do dia 13, mas foi adiada cerca de hora e meia, devido à implementação de uma nova forma de voto, com recorrência de papéis azuis e laranja, que terá sido o motivo de uma vasta fila, substituindo braço no ar, o que adiou início da segunda chamada, para as 22:05

Cesário Silva foi o primeiro a falar

A Assembleia teve a sua partida com a segunda chamada, com as considerações iniciais de Cesário Silva sobre a ordem de trabalhos, que começou por tocar em pontos já anteriormente mediáticos, como a resolução dos espaços privados às secções de desporto, que vão ter em breve, acesso a cinco espaços para a prática das respetivas modalidades, ou a referência aos debates eleitorais nos dias 22 e 26 de janeiro, deixando uma nota, ainda, sobre as inscrições para modalidades individuais dos desportos UC, que estarão já disponíveis.

Quórum de 230 Associados Efetivos

Com o Quórum de 230 Associados Efetivos para o total de 250, deu-se em primeiro lugar a apresentação da ordem de trabalho. O primeiro ponto foi a discussão e consequente votação do Regulamento Interno da Assembleia Magna, tendo sido discutida e proposta a alteração dos seguintes artigos do RIAM.

  • Artigo 16 n°3
  • Artigo 22 n2 – retificação para erro de numeração
  • Artigo 23°/2 remeter para o artigo 21
  • Artigo 33° criação de um novo número por causa de casos omissos
  • Artigo 34° Al. 1c – contingências covid 19, remoção da alínea c.
  • Artigo 35° proposta de alteração.

 

Sem grande surpresa não houve grande discussão relativamente ao documento interno da AM. Na generalidade foram apresentadas pequenas correções sem grande discussão, com exceção para António Pereira, aluno da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), que se manifestou contra uma das modificações e a sua moção foi aprovada por larga maioria. Nas contas finais, a proposta de alteração do RIAM foi aprovada com 228 votos a favor, 5 abstenções e zero votos contra.

Mais complicada foi a deliberação do Caderno Reivindicativo da AAC para as legislativas. Vários foram os estudantes que apresentaram propostas de alteração ao texto apresentado pela Direção-Geral (DG/AAC).

RJIES, endogamia académica e estatuto do estudante de doutoramento foram alvo de discussão

O RJIES, o estatuto do estudante de doutoramento e a endogamia académica foram alvo de discussão. Neste âmbito, destaque para a discussão em volta do  Regimento Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES).

Diogo Vale, estudante da Faculdade de Medicina da UC, pediu que o posicionamento da AAC mudasse de “Revisão do RJIES” para “Revogação do RJIES”, mas a proposta foi chumbada Com o passar do tempo o frio apertou e a Magna foi-se alargando noite fora. Como é hábito nestas “maratonas” vários foram os estudantes que abandonaram a Assembleia, apesar dos apelos do presidente da AM, Daniel Tadeu. O quórum tremeu e sem surpresa o número necessário para que existisse quórum deixou de existir. Apesar da inexistência de quórum para aprovação das decisões tomadas, o presidente da DG/AAC, Cesário Silva, comprometeu-se com as deliberações dos cerca de 105 estudantes presentes até ao final da Assembleia.

Entrega do Caderno Reivindicativo ao Partido Chega causou discussão

No final da Magna ainda houve tempo para discutir a entrega do Caderno Reivindicativo ao Partido Chega! Cesário Silva levantou um problema que já tinha sido alvo de discussão aquando das Presidenciais de 2021. Na altura, os estudantes da Académica recusaram a receção do Partido Chega no edifício da AAC. Um ano depois, o resultado foi igual. Uma vasta maioria manifestou-se contra, argumentando que o partido liderado por André Ventura é contrário a tudo o que a AAC representa e pelo que luta.

Fotografia: Gabriela Moore: Jornal Universitário a Cabra.

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