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O ano que passou e o que começou, na ótica de Fausto da Silva e Miguel Midões
A pandemia, a reestruturação da moblidade urbana de Coimbra, os processos eleitorais e o programa cultural da cidade, foram alguns dos temas trazidos à mesa da rádio pelos convidados do primeiro Observatório do ano, que incidiu nos destaques de 2021 e fez uma antevisão de assuntos importantes para 2022.
A segunda parte do programa observatório contou com a presença do locutor do programa Santos da Casa — todos os dias das 19h às 20h na RUC — Fausto da Silva, e do jornalista da TSF e professor convidado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Miguel Midões.
Quando questionado sobre o impacto de mais um ano de pandemia sobre a sua vida laboral, Miguel Midões afirma que a digitalização do trabalho fez com que surgisse um abuso na extensão do seu horário de expediente. Salienta também o cansaço geral da população quanto à pandemia, com especial foco para a comunicação social.
“A pandemia vai cair na normalidade.”
Nos assuntos de âmbito local, Miguel Midões trouxe consigo a preocupação com as consequências do encerramento da estação de Coimbra-A para os cidadãos que utilizam diariamente a infraestrutura ferroviária no centro da cidade. A existência de uma única estação na periferia, vai resultar “numa aproximação dos investidores ao rio” ao invés de um aproveitamento funcional por parte dos habitantes.
Alargando a conversa aos temas nacionais foi consensual a menção aos processos eleitorais passados (Presidenciais e Autárquicas) e ao que está marcado para o fim do mês. Fausto da Silva acredita que, numa leitura nacional, a mudança de executivo camarário em Lisboa, de Partido Socialista (PS) para Partido Social Democrata (PSD), foi um momento marcante. Referente às eleições previstas para dia 30 de janeiro, o radialista avisa que “o país não não vai ser o mesmo”. No seu entender, acredita que não vai existir maioria absoluta de nenhum dos dois grandes partidos: o PSD e o PS.
A fechar a última parte do Observatório de segunda-feira, o tema foi a área cultural. Ambos os comentadores defenderam a importância da candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, considerando que a cidade merece “recuperar um patamar que já teve”. Fausto da Silva aproveitou ainda para deixar ao ouvinte algumas referências da cultura portuguesa em 2021: o filme “A Metamorfose dos Pássaros” e as bandas 5ª Punkada e Expresso Transatlântico.
No primeiro comentário do ano couberam ainda anotações sobre deporto, a prevalência das reuniões por videoconferência e referências ao mundo além fronteiras nacionais. Pode ouvir a conversa na integra no podcast da RUC.
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