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Miguel Franco: “A Académica precisa do apoio da cidade”

O espaço de comentário da edição de quinta-feira (30) do Observatório ficou a cargo de Miguel Franco, presidente do Conselho Desportivo da Associação Académica de Coimbra (CD/AAC)

Miguel Franco começou por fazer um balanço do ano de 2021, embora a época desportiva de muitas modalidades não coincida com o ano civil, estando nesta altura a meio. O presidente do Conselho Desportivo da Associação Académica de Coimbra (CD/AAC) referiu que o desporto da AAC não quer apenas ganhar títulos, mas que tem também uma matriz humana e social muito forte, e o foco principal é a formação dos atletas como pessoas.

A COVID-19 foi também tema. Miguel Franco referiu impactos a nível desportivo (paragem nas competições e treinos e redução no número de atletas) e financeiro (apenas se manteve inalterável o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, tendo havido quebra nas receitas oriundas da formação e dos patrocinadores.

O principal desafio que o presidente do CD/AAC identificou para 2022 é a impossibilidade de usar o estádio universitário, agora cedido para iniciativas de vacinação e realização de testes. Isto vai obrigar várias modalidades a reduzir os tempos de treino, e outras a treinar em locais distantes e com condições inferiores. Miguel Franco lamenta que a Universidade de Coimbra (UC) olhe mais para a AAC como cliente do que como parceira, sendo a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) o principal apoio do desporto da AAC.

Como principal objetivo para 2022, o dirigente academista referiu o arranque do projeto de criação de uma estrutura própria, como forma de ultrapassar definitivamente as limitações e impedimentos dos espaços usados atualmente.

Miguel Franco deixou duas “palavra finais”. Uma para as secções: “vão viver um ano difícil, mas o CD/AAC está cá para ajudar”, outra para a cidade, pedindo que apoiem a Académica (“A académica precisa do apoio da cidade”)

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