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Pedro Duarte: “Marcar aos 97′ traduz um bocadinho a justiça do resultado, mas penso que merecíamos a vitória”

Ponto conquistado ao cair do pano no encontro frente ao Trofense acaba por “saber a pouco” à formação orientada por Pedro Duarte.

No âmbito da 16ª jornada Liga 2 SABSEG, a Associação Académica de Coimbra / Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF) recebeu, na passada terça-feira, dia 28, o recém-promovido Clube Desportivo Trofense (CDT) no Estádio Cidade de Coimbra (ECC).

Com uma Académica apática nos primeiros minutos de jogo, a primeira ameaça da equipa da Trofa surgiu logo ao 6º minuto de jogo, com um cabeceamento perigoso a obrigar o guarda-redes Mika a uma grande intervenção – a bola ainda haveria de fazer balançar as redes do guardião academista, mas fruto de uma recarga a que foi assinalada fora-de-jogo.  No entanto, o Trofense não tirou o pé do acelerador e, dois minutos depois, foi a vez de Vasco Rocha aproveitar o erro defensivo da Briosa e inaugurar o marcador.

Para Pedro Duarte, treinador dos estudantes, uma equipa que quer ganhar “não entrou da forma como queria”, algo que resultou em 15/20 minutos de superioridade do Trofense.

Durante o resto da partida, a tendência inverteu-se. Apesar de nem sempre bem jogada, os apenas 701 adeptos presentes no Calhabé assistiram a uma partida na qual a Briosa se destacou, instalando-se no meio campo Trofense, embora sem conseguir concretizar.

Foi já nos últimos minutos que Pedro Duarte “meteu a carne toda no assador”, substituindo o defesa central Michael Douglas pelo lateral Fábio Vianna que, minutos depois, fez levantar o estádio com uma “bomba do meio da rua” apenas parada pelo poste da baliza defendida pelo gigante Rodrigo Nascimento.

O empate, que também passou pelos pés do brasileiro Michel Lima que, com a baliza escancarada, atirou para fora, acabou por chegar apenas ao cair do pano, depois de uma boa combinação em que estiveram envolvidos Costinha, Toro, Pedro Justiniano e, por fim, Mauro Caballero, que assinou assim o seu primeiro tento ao serviço do emblema conimbricense.

No entender do técnico da Briosa, o risco assumido pela equipa acabou por se justificar pelo resultado final que, tendo em conta as oportunidades desperdiçadas, considera “muito curto”.

A escassez de alternativas de Pedro Duarte, privado de Zé Castro, João Mário e Fábio Fortes (lesionados), Traquina e Reko (castigados) e João Carlos e Dani (infetado com covid-19 e a cumprir quarentena, respetivamente), acabou por condicionar a complicada tarefa do treinador.

Apesar das adversidades, o timoneiro da Briosa considera que “não vale a pena” queixar-se da falta dos jogadores, preferindo assim destacar a entrega daqueles que se apresentaram a jogo e a qualidade que trouxeram ao mesmo.

Numa altura em que segue com apenas 8 pontos no campeonato (menos 6 do que Farense que, com menos um jogo, segue no 16º posto – posição que já evita a despromoção direta à Liga 3), Pedro Duarte mostrou-se otimista em relação à resposta que a equipa tem dado ao longo deste mês em que a tem comandado, somando já uma vitória, 3 empates e uma derrota.

O técnico da AAC/OAF salientou que, apesar de “parecer já estar cá há muito tempo”, apenas assinou contrato há um mês, pelo que os processos ainda não estão completamente consolidados.

No segundo fim-de-semana de janeiro, a Académica desloca-se a Faro para tentar encurtar a distância relativamente aos lugares cimeiros – um jogo que, como sempre, pode acompanhar em direto em 107.9FM ou em ruc.pt com os Relatos RUC.

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