Diogo Silva: “É sempre prioritário manter as nossas equipas seniores na primeira divisão”
O comentário à atualidade do passado dia 23 de Dezembro, a penúltima edição do Observatório “Especial Desporto” do ano de 2021, contou com a presença do vice-presidente, treinador e atleta da Secção de Badminton da Associação Académica de Coimbra (SB/AAC), Diogo Silva.
Nesta edição do Observatório “Especial Desporto” contamos com a presença em estúdio de Diogo Silva, vice-presidente da SB/AAC, para falar sobre o percurso da secção nesta última época. Neste comentário foram abordadas temáticas essenciais, tais como: a adaptação à conjuntura pandémica; os títulos nacionais angariados em Novembro deste ano no Campeonato de Seniores das Caldas da Rainha bem como o desempenho global dos atletas nessa prova; foram explanados os objetivos da secção para a próxima época; falou-se na elevada adesão dos atletas a esta secção da Associação Académica (com mais atletas federados a nível nacional); discutiu-se a necessidade de dar mais visibilidade ao badminton; falou-se do financiamento da secção; e ainda se comentou o desejo de ver mais apoio por parte da população conimbricense aos atletas que praticam este desporto.
“Não só em termos físicos mas essencialmente em termos mentais, (a pandemia) refletiu-se muito nos atletas”
O primeiro tópico abordado por Diogo Silva foi um daqueles que já se vem a considerar da “praxe”, sendo quase imperativo questionar ao vice-presidente da secção como é que o coletivo lidou com uma situação em que o contacto com a raquete e com o volante se viram muito reduzidos face aquilo que era habitual. Diogo Silva começou por revelar que o facto de a modalidade em causa ter sido classificada como modalidade de “baixo risco” pela Direção Geral de Saúde foi uma benesse que de certa forma acabou por condicionar em medida inferior esta modalidade comparativamente com muitas outras.
Embora no primeiro confinamento atletas e treinadores tenham ficado sem saber como atuar, a secção acabou por se adaptar e, paulatinamente, a atividade foi regressando aos moldes normais até ao segundo confinamento, onde o plano de ação (já previamente montado) decorreu sem entraves até ao regresso à atividade plena do desporto. O vice-presidente que é também treinador e atleta da modalidade, deu ênfase às dificuldades enfrentadas pelos atletas uma vez que, além das mazelas mentais deixadas pelos longos períodos de reclusão social, o badminton se trata de um desporto que envolve um conjunto de capacidades que são afetadas na falta de exercício regular.
“São resultados com os quais estamos muito satisfeitos”
“É sempre prioritário manter as nossas equipas seniores na primeira divisão”
“Não é fácil, somos um clube que compete com equipas que têm outro poder financeiro e hipótese de contratar os melhores jogadores nacionais”