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As novas medidas para a época festiva e a opinião dos conimbricenses

O primeiro-ministro, António Costa, avançou durante a tarde com o anúncio de novas medidas de contenção para a época festiva. A partir das 00 horas de dia 25 o teletrabalho volta a ser obrigatório e creches, discotecas e bares vão ter de fechar. Vão ser proibidos ajuntamentos e consumo de álcool na via pública no Natal e Ano Novo. Com este anúncio de novas medidas a RUC foi à rua ouvir o que acham as pessoas destas decisões. 

António Costa apelou aos portugueses para que contenham “o mais possível as celebrações natalícias no seu núcleo familiar”. O primeiro-ministro avisou ainda que “este ainda não é o novo Natal normal das nossas vidas”. Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros de hoje que decidiu novas medidas para conter a pandemia, o primeiro-ministro fez um conjunto de recomendações para época natalícia, além das regras que foram determinadas.

Outra das medidas passa pelo número de testes gratuitos de despiste da Covid-19 de quatro para seis por pessoa em cada mês.

Relativamente à disponibilidade de testes no mercado para responder à procura que tem sido registada, António Costa adiantou que as várias entidades estão a “fazer um esforço” para garantir testes no período do Natal e de Fim de Ano.

Além dos testes e das restrições natalícias, Costa anunciou também o encerramento de discotecas e bares com espaço de dança a partir do dia 25, sábado.

O encerramento destes espaços de diversão noturna no território continental estava já previsto para a denominada “semana de contenção de contactos”, definida pelo Governo para o período entre 2 e 9 de janeiro de 2022, após o Natal e a passagem do ano. António Costa referiu que os estabelecimentos vão ter neste período apoios no âmbito do ‘lay-off’ simplificado e do programa Apoiar, para ajudar a suportar os seus custos fixos.

Aos microfones RUC, a maioria das pessoas concordou com a implementação de medidas mais restritivas nesta altura do ano. Contudo houve quem discordasse como foi o caso de Raquel Casimiro, funcionária de um café, que considera que o encerramento de bares e discotecas não era necessário.

Também o aumento de teste antigénio, de quatro para seis, grátis por mês é uma medida considerada positiva para a maioria. Para Pedro Farias, investigador na Universidade de Coimbra (UC), a medida pode não ser tão vantajosa se isto levar a um excesso de confiança e a um sucessivo desleixo nos cuidados preventivos.

Maria Fernanda de Santos, estudante da Faculdade de Direito da UC, revelou que estas novas medidas vêm alterar os seus planos para a passagem de ano. A estudante conta que agora vai ter de passar a noite de fim de ano em casa.

Para a maioria das pessoas estas medidas apanharam-nas de surpresa, contudo os entrevistados revelaram concordar com a sua implementação.

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