[object Object]
03.12.2021POR Miguel Tavares

Do armazém para Almedina – a viagem de uma escultura desaparecida

Inaugurada em 2013, removida do largo de Almedina em Junho de 2020 e até ao passado dia 2 de Dezembro, desaparecida em parte incerta. Foi este o percurso da escultura Almedina que finalmente voltou a ver a luz do dia, ao ser recolocada no seu local original pelo executivo de José Manuel Silva.

Mas afinal, onde andava a escultura?

Foi esta a pergunta a que hoje se respondeu, na re-inauguração da escultura Almedina, obra que lembra uma guitarra e que se encontrava ausente do seu local, junto ao Arco de Almedina desde Junho de 2020. Foi hoje, dia 2 de Dezembro, recolocada numa cerimónia que se realizou pelas 10 da manha na presença do presidente da Câmara, José Manuel Silva, o presidente da União de Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos, e o vereador Carlos Lopes, que à altura da colocação da obra exercia funções enquanto presidente da junta de Almedina.

José Manuel Silva começou por deixar claro que este gesto, mais do que re-introduzir uma obra de arte ao olho público, serve como um reflexo dos desejos do novo executivo para o futuro da cidade.

A obra, da autoria de Celestino Alves André, foi por várias vezes identificada como a escultura mais fotografada da cidade, designação que, no entender do presidente da câmara, merece ter um lugar de destaque junto ao museu de arte contemporânea, combinando de forma agradável com a natureza da escultura.

Uma obra procurada por todos – desde vereadores da câmara a turistas da cidade – mas que ninguém sabia onde andava. Isto é, até José Manuel Silva trazer à luz a localização da escultura desaparecida que agora retoma o seu posto.

Os habitantes de Almedina, esses, parecem estar presentes na mente dos vereadores do Juntos Somos Coimbra. Carlos Lopes, o antigo presidente da junta aquando da primeira inauguração da obra, fez questão de reforçar que a peça é um tributo de quem lá vive à freguesia mais antiga do concelho.

A terminar, um pedido de desculpas ao artista, também presente, pela situação insólita de um obra de arte inaugurada por duas vezes – facto que foi comentado e que “até torna a obra em algo único”.

O jogo de caça ao tesouro – perdão, caça à escultura – termina assim, com a obra de volta ao seu local original junto do arco de almedina.

PARTILHAR: