Ana Cortez Vaz: “Era fundamental mudarmos o rumo de Coimbra”

Pouco mais de 2 meses após a eleição que escolheu a coligação Juntos Somos Coimbra para liderar os destinos da cidade, a recém-eleita vereadora Ana Cortez Vaz, apontada pelo Partido Social Democrata (PSD), esteve na Rádio Universidade de Coimbra (RUC) para comentar os primeiros tempos da nova governação.

“Acho que o rumo que a cidade estava a levar não era o mais adequado”

Segundo afirma Ana Cortez Vaz, foi a necessidade de mudança que a motivou a aceitar o convite endereçado por José Manuel Silva, atual presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), para integrar o projeto vencedor das últimas eleições eleições autárquicas no município de Coimbra. No entender da vereadora, os “vícios instalados” no executivo de Manuel Machado pediam “sangue novo” que quebrasse a estagnação da cidade.

Apesar de considerar esta mudança fundamental, a comentadora salientou que o processo de adaptação tem sido “desafiante”, uma vez que se tem visto obrigada a apropriar-se de muitas matérias com as quais não estava grandemente familiarizada.

“Coimbra não é uma cidade amiga da pessoa portadora de mobilidade reduzida”

Falando em relação ao pelouro da educação, pelo qual está responsável, Ana Cortez Vaz assinalou que um dos grandes problemas que tem enfrentado está relacionado com o transporte de crianças com necessidades de saúde especiais. Conforme indica, este é um processo que, neste primeiro mês, “tem sido complicado”, mas assinala que já não falta muito para que o assunto esteja resolvido.

No entanto, a vereadora explicou que os problemas relacionados com acessos para estas pessoas (nomeadamente para os portadores de mobilidade reduzida) não ficam por aqui. Para o novo nome do executivo camarário, estes problemas que se verificam por toda a cidade começam no próprio edifício da Câmara Municipal, proporcionando situações que, na sua opinião, não são “humanamente dignas”.

“Coimbra tem de ganhar a Capital Europeia da Cultura 2027 (CEC2027)”

Ana Cortez Vaz falou também da candidatura da cidade a CEC2027, que na passada quarta-feira apresentou o seu livro, referindo que esta é uma distinção muito ambicionada não só pelo executivo liderado por José Manuel Silva, mas também por todos os conimbricenses, que precisam de uma “lufada de ar fresco”.

No entanto, caso Coimbra não vença a Capital Europeia da Cultura 2027, a vereadora lembra que a aposta na cultura “é fundamental”, sendo “transversal a todos os pelouros”. A título de exemplo, a comentadora falou de alguns projetos que têm sido desenvolvidos nas várias escolas do município.

Na entrevista dada à RUC, a responsável pelas pastas da Educação, da Ação Social, da Habitação Social, da Gestão dos Edifícios Escolares, da Proteção de Crianças e Jovens, do Desenvolvimento Social, da Gestão do Parque Habitacional e da Relação com o Munícipe falou ainda sobre alguns destes dossiers.

Para ouvir esta entrevista na íntegra basta clicar no link acima ou aceder através do nosso Spotify.