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Carlos Cortes: “Profissionais de saúde têm tido atitude de extrema responsabilidade”

O Observatório do dia 30 de novembro contou com a presença de Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRC/OM).

Carlos Cortes falou do desafio que representam as novas variantes que, quando surgem, colocam sempre muitas dúvidas. A nova vairante Omicron parece ter maior capacidade de transmissão, mas ainda há incógnitas sobre o impacto nos doentes e sobre a eficácia da vacina. O presidente da SRC/OM refere ainda que a região centro tem sofrido maior impacto neste inverno, com epicentros complicados em Coimbra, Leiria, Aveiro e Covilhã. O comentador diz que é preciso cuidado com as aglomerações tradicionais desta quadra.

 

Comentando as medidas de contenção da pandemia que entram em vigor a 1 de dezembro, Carlos Cortes refere que é sempre difícil encontrar um ponto de equilíbrio adequado, mas que as medidas tomadas pelo governo são equilibradas. A exigência de testes negativos para viajar, mesmo a quem está vacinado justifica-se pelo facto de essas pessoas poderem ser portadoras do vírus. A vacina não impede a doença, mas atenua os sintomas. Para o presidente da SRC/OM, não podemos estar despreocupados só porque estamos vacinados.

 

Vários profissionais de saúde em várias unidades do país têm manifestado a sua insatisfação com a falta de condições para exercerem a sua atividade. Carlos Cortes diz que os profissionais de saúde têm tido atitude de extrema responsabilidade. O presidente da SRC/OM explica que os profissionais demitiram-se dos seus cargos, mas não das suas responsabilidades, continuando a tratar dos doentes e a prestar os cuidados de saúde. Para o comentador, os médicos saem do SNS, não por motivos financeiros, para terem condições para tratarem adequadamente os seus doentes.

 

Sobre as declaração da ministra da saúde acerca da necessidade de resiliência dos profissionais de saúde, Carlos Cortes diz que a ministra da saúde não sabe valorizar os profissionais que representa.

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