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Um dos nossos, Mauro Pinto, ganhou o prémio de poesia Francisco Rodrigues Lobo

Alentejano natural de Estremoz, engenheiro biomédico, aluno de doutoramento e professor convidado no departamento de Engenharia Informática da Universidade de Coimbra, com vários cargos desempenhados na Rádio Universidade de Coimbra, viu a obra “Época da Laranja”, de que é autor, ser galardoada com o Prémio de Poesia Francisco Rodrigues Lobo 2021

À RUC, Mauro Pinto revelou que foi na Universidade e na Rádio que descobriu a escrita poética. Quanto ao nome do livro a explicação prede-se com a história da laranja. Fruto originário da China, os portugueses trazem-na para a Europa e levam-na para outros continentes. Nos países Árabes a laranja confunde-se com o nome de Portugal.

Foram admitidas a concurso 45 candidaturas. O prémio foi anunciado a 24 de novembro na Livraria Arquivo em Leiria. O presidente do júri, Carlos André, na cerimónia afirmou que a obra “tem por característica uma originalidade que é desconstruir a poesia através do humor”. A opinião do galardoado.

De acordo com o autor, o livro “Época da laranja” foi escrito e esteve na gaveta um ano e nove meses. A obra passou por uma editora e depois de a ter (re)escrito e candidatado ao prémio vai acabar por ser publicado depois do segundo livro escrito pelo engenheiro biomédico.

A segunda obra de Mauro Pinto, “O Poeta Professor de Educação Física” vai ser lançado durante a festa de 8º aniversário da Douda Correria, no sábado dia 11 Dezembro, às 17h no teatro A Barraca e tem capa e desenhos de Sofia Vargues.

Rodrigues Lobo, poeta de Leiria, viveu no tempo de Luís de Camões, Francisco Manuel de Melo e Sá de Miranda. Foi o iniciador do romance pastoril em Portugal. Em 2021, e no âmbito das Comemorações dos 400 anos da morte de Francisco Rodrigues Lobo, promovidas pelo Município de Leiria, o prémio literário, no valor de mil euros, foi dedicado à poesia. O vencedor vai ver a obra publicada.

Carlos André, Cristina Nobre, Inês Fonseca Santos, João Paulo Cotrim e José Mário Silva formaram o júri do galardão atribuído pela Arquivo de Leiria e contou com o apoio da Fundação Caixa Agrícola de Leiria.

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