Pedro Marques Dias: “O diálogo institucional deve ser sempre o ponto de partida, mas a AAC nunca se ficou pelo diálogo”
A relação entre a Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e a reitoria, o estado atual do edifício-sede da AAC e a proposta de diminuição da propina estiveram em destaque no espaço de comentário de Pedro Marques Dias.
O comentário do Observatório da passada quinta-feira, dia 11, esteve a cargo de Pedro Marques Dias, atual vice-presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e candidato à sua presidência pela Lista T – Tudo pela Académica.
“Devemos procurar a nossa independência financeira, mas não podemos deixar de exigir o que nos é legalmente devido”
Quando confrontado com as declarações de Cesário Silva, candidato da Lista V, que defende a procura de parcerias que garantam a sustentabilidade económica da Associação Académica de Coimbra (AAC), Pedro Marques Dias explicou que as principais fontes de receita da Associação devem ser garantidas pelos próprios estudantes e pelas instituições que têm essa responsabilidade, nomeadamente a Universidade de Coimbra (UC), conforme estabelecido no contrato Programa, a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). O antigo presidente do Núcleo de Estudantes de Direito da AAC (NED/AAC) salientou que “nós não estamos a pedir esmola a estas instituições, isto são exigências legais”.
“Se há verbas para arranjos superficiais no Paço das Escolas, também há dinheiro para obras estruturais no edifício que alberga a associação de estudantes mais antiga do país”
O candidato do projeto “Tudo pela Académica” definiu a reabilitação do edifício-sede da AAC como uma prioridade, uma vez que considera a intervenção já prometida pela reitoria como “insuficiente”. Segundo o próprio, uma Direção-Geral presidida por si teria sido mais vocal na altura em que, por ocasião do 100º aniversário da Tomada da Bastilha, os associados de várias secções reivindicaram melhores condições para o edifício.
Para além das questões de “vida ou morte”, que têm especial urgência, Pedro Marques Dias destacou a questão da falta de acessibilidades que condiciona o contacto da AAC com todos os associados, nomeadamente com aqueles que têm mobilidade reduzida.
“Sendo realista, somos por instigar uma redução progressiva da propina”
O atual vice-presidente da DG/AAC salientou a importância da luta pela propina 0, mas considerou não ser realista atingi-la já no seu mandato e, por isso, propõe-se a lutar pela descida progressiva do valor atual. Pedro Marques Dias fez questão de referir a necessidade de estabelecer um teto máximo para a propina do 2º ciclo de estudos e expressou ainda a sua preocupação em relação ao valor da propina internacional.
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