Autarca de Coimbra quer Convento São Francisco com mais atividade e promete mais recursos humanos
Convento São Francisco e o seu equilíbrio financeiro foi assunto abordado na primeira parte da reunião da Câmara Municipal de Coimbra (CMC). A sessão decorreu, esta segunda-feira, dia 8 de novembro, no Salão Nobre do Município.
O presidente da CMC, José Manuel Silva, tem mencionado em alguns atos públicos a necessidade de o Convento São Francisco ter mais equilíbrio financeiro. Questionado pela ex-vereadora da Cultura, agora vereadora sem pelouro, Carina Gomes, o autarca aproveitou para esclarecer que o convento tem “capacidade para ser autossustentável”.
Inaugurada em 2016, a estrutura acolhe congressos e iniciativas culturais. Segundo o presidente do Município de Coimbra, o Convento São Francisco não foi pensado nem para uma coisa, nem para outra, e os resultados financeiros são uma consequência.
O autarca quer conhecer melhor a situação e por isso propõe a realização de um relatório específico sobre a estrutura. Solicitado “várias vezes”, enquanto vereador, no anterior mandato, o mesmo “nunca foi disponibilizado”, disse.
A posição do agora autarca da cidade não é nova. Quando vereador pelo Somos Coimbra a questão do equilíbrio financeiro da estrutura foi pelo atual presidente várias vezes colocada. Esta segunda-feira, voltou a lembrar um desses momentos.
José Manuel Silva já conversou com a equipa de projeto que coordena as atividades do Convento São Francisco e concluiu que, para além do relatório poder apurar outras necessidades, a estrutura carece de um reforço de recursos humanos e de ter condições para ser mais proativa na captação de eventos corporativos.
Na reunião do executivo foram aprovados os apoios à Queima das Fitas da Associação Académica de Coimbra. O vereador do PS, José Dias, solicitou que o apoio fosse estendido aos concessionários da festa Académica, tal como pediu a organização, invocando o periodo pandémico vivido nos últimos dois anos. O presidente da CMC registou o pedido mas a Câmara não deliberou sobre este particular.
Foi também aprovado por unanimidade quer o pedido de declaração de utilidade pública do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), quer da “Associação Real República dos Corsários das Ilhas”.
Foram ainda aprovadas a Isenção do Pagamento de Taxas por Ocupação do Espaço Público e de Alargamento da área de Esplanadas de Apoio aos Estabelecimentos, onde tal se mostre possível. A isenção foi alargada até 31 de março do próximo ano.
Fonte: transmissão ‘online’ da sessão