Pitagórica diz que o golo foi fora de jogo mas já só pensa no Chá Dançante

A Orxestra Pitagórica não ficou contente com o desfecho da atuação na noite de segunda-feira, 25 de Outubro, na Praça da Canção em Coimbra. Enquanto banda e assistência cantavam o Hino da Pitagórica, marcava o relógio as 05h20, o som foi desligado e os artistas acabaram por ser encaminhados para a saída do palco principal da Queima das Fitas.

“O que aconteceu ontem foi uma fatalidade”.

Um golo em fora de jogo que impediu a conquista dos três pontos e uma atitude da arbitragem que não merece comentários, foram as considerações de Manuel Pinheiro, estudante de Jornalismo na UC e o ‘Natural’ da Orxestra Pitagórica, sobre o que aconteceu. Num alinhamento do palco principal exclusivamente composto pelos grupos da SF/AAC, a Pitagórica foi a última atuação da noite, cuidadosamente preparada com a ingestão de líquidos “isotónicos” e gasosos “esturpecientes”.

Natural defende que “as regras do jogo mudaram” de um momento para o outro e que, “a meio de uma jogada”, a poucos passos de finalizar, a partida foi interrompida e deu origem a um “contra-ataque” no qual sofreram um golo em fora de jogo. O membro da Pitagórica sublinhou que “o VAR não quis rever a jogada” e que “o futebol é mesmo assim”. O estudante não esclareceu se a alegoria traduz ‘videoárbitro’ por Comissão Organizadora da Queima das Fitas, afirmando que não “querem falar de arbitragens”. O foco já só está nos próximos embates onde querem entrar em campo e “assumir a sua verdadeira dimensão europeia” perante os adeptos que foram incansáveis no apoio.

A Orxestra Pitagórica volta a entrar em campo esta quarta-feira, 27, no Chá Dançante e na quinta-feira, 28, regressa à Praça da Canção na noite da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.

[atualizada: 14h40, 27 de outubro]