Enfermeiros saem à rua e alertam para eventual ruptura nos centros de saúde
Na manhã do dia de hoje, em frente à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), teve lugar uma concentração de enfermeiros organizada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). O cansaço e exaustão dos profissionais e a carga extra de trabalho que se avizinha, foram o mote para esta manifestação.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, alertou que nos próximos meses os enfermeiros vão ser sujeitos a maior carga de serviço com a habitual vacinação contra a gripe, a que acresce a vacinação dos cidadãos com mais de 65 anos da terceira dose contra a covid-19 e o normal aumento da procura de cuidados de saúde pelas pessoas mais idosas no inverno.
O sindicato deixa o alerta e pede que sejam acauteladas estas situações com a máxima urgência para evitar rupturas efectivas em alguns serviços. José Carlos Martins enumera algumas medidas que na sua opinião têm que ser tomadas de imediato.
O presidente do SEP afirma também que se o Ministério da Saúde não agendar a reunião que prometeu e não abrir o processo negocial do diploma de carreira de enfermagem poderão ser desencadeadas novas formas de luta.
José Carlos Martins garante que do lado do sindicato estão mais de 3 dezenas de personalidades com notoriedade pública que se mostraram solidários com esta campanha do SEP e mais de 14 mil cidadãos que no espaço de um mês evidenciaram o seu apoio explícito, pela subscrição do postal que será entregue no grande protesto agendado para o próximo dia 12 de outubro junto ao Ministério da Saúde .
Todas estas preocupações dos enfermeiros constam de uma moção que foi entregue esta manhã na Administração Regional de Saúde do Centro.
com Lusa